O tal “espírito de Libertadores”, tão pregado pelos “professores” do nosso futebol, fez mais uma vítima: Amaral, volante do Flamengo, que acreditou que competição sul-americana se ganha com coices e pontapés e acabou expulso, com justiça, logo no início do jogo contra o León, no México, comprometendo a atuação do rubro-negro.
As modificações promovidas por Jayme (Samir, Lucas Mugni e Cáceres, nos lugares de Erazo, Paulinho e Muralha) melhoraram o time, mas o gesto tresloucado do “pitbull” pôs tudo a perder. O juiz José Buitrago apitou mal? Sim. Mas atribuir a ele a derrota soa como exagero. Se há algum culpado, sem dúvida, foi o tal “espírito de Libertadores”, encarnado na última quarta-feira pelo desequilibrado Amaral — ironicamente, o mesmo jogador que equilibrou o time, após a saída de Mano Menezes.
Dona de sauna
Ernani A.B. Filho envia e-mail pra lá de procedente:
“Li no O Globo que a FERJ “mamou” R$ 369 mil em dois jogos do Botafogo na Libertadores. Projetando as demais partidas (aí incluindo também o Flamengo), imagino que, só na primeira fase, a Federação vá arrecadar algo perto de R$ 2 milhões. A competição é organizada pela Conmebol; o estádio é concessão a um grupo privado e o fato da FERJ levar 10% de cada jogo me espanta. Mas me espanta ainda mais os clubes concordarem com isto.”
Acostumado
Bagá perde o amigo, mas não perde a piada:
— Chefia, sabe por que o Mengão até conseguiu jogar razoavelmente, após a expulsão do “pitbull”? Porque está acostumadíssimo a atuar com um a menos, no caso, o Carlos Eduardo…
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado