Uma oportunidade que apareceu de repente, por conta de uma situação inesperada e indesejada: assim foi a ascensão de Zé Ricardo da equipe sub-20 para o time profissional. No dia 26 de maio, o então treinador do Flamengo, Muricy Ramalho, teve um problema cardíaco e precisou interromper o trabalho, que vinha sendo realizado desde janeiro. Com mais uma rodada do Brasileirão marcada para três dias depois, o time não poderia ficar sem comandante – e Zé Ricardo foi nomeado interino.
Analisando a trajetória de José Ricardo Mannarino no futebol é fácil perceber que uma palavra fez a diferença para que a chance fosse dada a ele: merecimento. Na bagagem, um trabalho de longa data nas categorias de base coroado pelo título da Copa São Paulo de Juniores de 2016.
O conhecimento do clube, as ideias sobre futebol e o jeito de conversar logo conquistaram o elenco e a Nação Rubro-Negra. Rapidamente isto se refletiu dentro de campo: Zé Ricardo estreou contra a Ponte Preta, em Campinas, e não se intimidou, quebrando um tabu de 11 anos sem vencer no estádio Moisés Lucarelli.
Seria apenas a primeira marca negativa eliminada sob a batuta de Zé. Menos de um mês após a estreia do novo técnico, o Flamengo enfrentou o Cruzeiro no Mineirão. Derrota certa? Que nada: gol do estreante Réver, vitória por 1 a 0 e um tabu de 15 anos sem vencer na casa do rival quebrado.
Com bons resultados e atuações convincentes do time, Zé Ricardo conquistou a efetivação e a confiança para seguir o trabalho. E em uma análise após os primeiros 19 jogos, o aproveitamento do Rubro-Negro é comparável ao de campeões brasileiros. São 11 vitórias, três empates e cinco derrotas pelo Campeonato Brasileiro – conquistando, assim, 63,15% dos pontos disputados. Este aproveitamento é maior do que o de três times campeões brasileiros: Corinthians de 2011 e Fluminense de 2010, que levantaram o troféu com 62%; e o próprio Flamengo, que, em 2009, foi campeão com 59% dos pontos disputados.
A campanha é comparável também à do lider da atual edição do Campeonato Brasileiro. O Palmeiras foi “campeão” do primeiro turno com aproveitamento exatamente igual: 36 pontos conquistados de um total de 57, com 11 vitórias e três empates. A diferença fica por conta do saldo de gols – o Palmeiras marcou 35 nos 19 jogos, enquanto o Flamengo de Zé Ricardo tem 25. Em compensação, o selecionado rubro-negro levou 19 gols, enquanto o alviverde paulista tinha sofrido 20 ao fim do primeiro turno.
Com boas atuações, quebra de tabus e resultados que falam por si, Zé Ricardo mostra seu valor rodada a rodada. O próximo desafio do treinador é comandar a equipe rumo à classificação na Copa Sul-Americana, contra o Figueirense, esta quarta-feira (31), em Cariacica.
Fonte: Flamengo Oficial
E agora …cadê os papagaios que denegriam o Zé Ricardo o tempo todo aqui na Coluna ?
Zé Ricardo calando a boca de vários sabichoes que defecam por aqui..kkk
Chupem seus modinhas …kkkk
Nesta liberta gostei de treinadores, a saber: Coudet (Rosario Central), Roger (Gremio), Gallhardo (River Plate), Reinaldo Rueda (ATL-COL).
Tirando o Rueda, os outros são “novatos” na função, grandes revelações de técnicos sulamericanos e gostaria mt q eles treinassem o Maior do Mundo.
Mas, vi que o time deles acreditou e eles foram crescendo a ponto de dar nó tático em medalhões!
Se Rueda não vier pro Mengão em 2017, nosso técnico deve ser o Zé. Será nossa revelação brasileira ao lado de Roger e Diniz. Quem sabe não seremos campeões da Liberta com um técnico formado em casa??
Eu creio e espero que ele aprenda com os erros!
SRN
Uma caracteristica do futebol argentino tecnicos com idade entre 38 e 45 anos onde os jogadores param por volta dos 32 anos vao estudar e serem tecnico la tecnico velhos que pulan de clube em clube nao se cria.
Que o trabalho continue sendo bem feito, que ele continue evoluindo.
Classificando pra Liberadore ele não sai. Isso é certo.
Faltam 22 pontos.. SRN