A Conmebol pagará cerca de R$ 3,7 milhões somente para as equipes eliminadas após as três primeiras fases da Libertadores. Com novo formato e inchaço, a competição terá 47 equipes e três etapas, e não apenas uma, antes da fase de grupos. Das 19 equipes que disputarão essas “pré-libertadores”, em termo que se popularizou no Brasil, somente quatro estarão na fase de grupos.
Em comunicado em 5 de janeiro enviado às confederações filiadas, que deveriam repassar aos clubes participantes, a Conmebol informou a premiação total da competição, números que já haviam sido mostrados no sorteio dos grupos, no fim de dezembro – o campeão, por exemplo, manteve cota total de US$ 7,75 milhões (R$ 25 milhões), o mesmo de 2016.
Mas no documento a Conmebol informava que pagará um ”plus”, foi esse o termo usado, aos times eliminados nas três primeiras fases, além da quantia que ganharão por efetivamente participar dessas etapas da Libertadores.
Por exemplo: a primeira fase terá seis times, divididos em três confrontos mata-mata (não há brasileiros). Os vencedores vão à segunda fase embolsando US$ 250 mil (R$ 805 mil), e os perdedores ganham os R$ 805 mil, mais US$ 50 mil (R$ 161 mil) cada como ”plus” pela derrota.
Na segunda fase, que tem os brasileiros Botafogo e Atlético-PR participando, o ”plus” por ser eliminado é de US$ 100 mil (R$ 322 mil), mais os US$ 400 mil (R$ 1,28 milhão) pela participação. Na terceira fase, os valores são os mesmos pela participação e eliminação – R$ 322 mil pela derrota e R$ 1,28 milhão pela presença nesta etapa. Quem chegar até esta etapa e não avançar para fase de grupos terá ganho R$ 3,7 milhões como ”prêmio de consolação”.
A Conmebol sofre anualmente pressão dos clubes por aumento nas premiações de seu principal torneio, a Libertadores. A cúpula entende que o ”plus” é uma maneira de ajudar financeiramente equipes mais modestas, de países mais fracos, que teoricamente não conseguirão chegar na fase de grupos.
Fonte: Marcel Rizzo | UOL