O empresário Renato Duprat, do grupo Doyen, promete resolver o futuro do atacante Marcelo Cirino até a próxima quinta-feira.
Com uma oferta de R$ 1,8 milhão por 20% dos direitos econômicos feita pelo Inter, Duprat estabeleceu o prazo em conversa com os representantes do atleta que se encontra no Flamengo. Ele se reuniu com cartolas colorados na última sexta-feira e agora discute com o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, para tentar encaminhar o acordo.
As duas partes são donas de metade do percentual de Cirino, cada uma.
Não existe interesse do time da Arena Baixada na volta do atleta de 25 anos nesse momento porque teria de ressarcir o Fla para isso.
Ao fim de seu empréstimo no Ninho do Urubu, não haveria necessidade de qualquer compensação financeira.
O seu contrato com o rubro-negro paranaense é até o final de 2019.
Fora dos planos do Flamengo, ele chegou a ser utilizado pelo técnico Zé Ricardo no amistoso com o Vila Nova-GO no último sábado e foi inscrito também no Campeonato Carioca, mas está liberado em comum acordo para procurar um novo clube.
A preocupação maior é com Petraglia, que frustrou recentemente interesse dos cariocas pelo meia Marcos Guilherme após longa negociação e o emprestou ao Dínamo Zagreb, da Croácia.
A equipe da Gávea teve o auxílio da Doyen para trazer Cirino em 2014. Na ocasião, ficou acertado que o time precisará pagar R$ 16 milhões ao grupo caso não consiga vender o atleta antes de janeiro de 2018. Se conseguir, o Fla fica com 20% da negociação, o restante vai para a empresa.
Fonte: ESPN
Cirino infelizmente foi o nosso Alexandre Pato falando em termos de custo x benefício. Assim como o Pato, parece que esse carma vai durar mais algum tempo.
SRN
O Ronaldinho foi muito pior até que o Pato se for pensar assim.
SRN
Elder,
O problema do ronaldinho foi no quesito salarial. Ele até teve uma boa temporada pelo Flamengo. Depois aconteceu o que todos nós sabemos.
SRN
Aí eu discordo, mas é questão de opinião. Jogou bem alguns jogos em 2011 principalmente no 1° semestre…depois marcava o bandeirinha e de lá não saia.
SRN
Foi um risco, se tivesse jogado um futebol razoável teríamos vendido ele facilmente e conseguido uma grana boa sem ter gasto um centavo.
Cada vez que leio sobre o negócio Cirino parece que enxergo alguma nuance que não tinha visto antes.
Se é verdade que o Duprat (Doyen) busca uma solução com o APR, talvez ele esteja tentando dividir o prejuízo buscando que eles vendam uma parte da cota deles no Cirino também.
Se no contrato diz que o Fla pagará ao fim de 2017 “caso não venda antes o Cirino”, o Fla poderá alegar ao final que quem não quis vender foi o grupo Doyen porque oferta ele teve.
Quanto ao preço, o mercado que definiu. Será que procede essa nova forma de pensar?