Análise feita pelo GE.com fala da dificuldade da defesa do Flamengo nas bolas aéreas defensivas. Na primeira rodada, contra o San Lorenzo, o time carioca quase levou um gol de cabeça em jogada ensaiada. Ontem já não teve tanta sorte e jogada ensaiada foi fatal.
Abaixo, todas as análises feitas
Márcio é o melhor do Fla
Zé Ricardo escondeu bem a escalação do seu time. Surpreendeu Mario Salas, técnico da Católica, que vibrou por vencer “um dos principais times do continente”. Márcio Araújo, William Arão e Romulo formariam aparentemente uma trinca no meio de campo. Mas, na prática, Arão e Romulo avançavam e ficavam bem próximo de Guerrero até na saída de bola da Católica.
– Posicionei o Romulo do lado esquerdo e deixei o Diego mais do lado direito. Percebemos pelos vídeos e encontros recentes da Católica que têm setor direito muito forte, fazem triangulações e sobem muita desenvoltura – explicou o técnico do Flamengo, na coletiva de imprensa.
De volta à equipe, Márcio Araújo foi o melhor do Flamengo na partida. Desarmou, antecipou, recuperou bolas e ainda teve tempo de ir ao ataque. Fez partida irretocável. Não foi surpresa que Romulo, ainda abaixo do futebol que se pode esperar de um ex-jogador da seleção – mal também na partida de estreia no Maracanã -, saísse e Márcio permanecesse. A sensação, por sinal, é que Zé Ricardo tem mais confiança no desempenho de Márcio do que em qualquer outro do trio de volantes do Flamengo.
Vacilos de Diego em apenas 60 segundos
O equilíbrio do sistema, que permitiu apenas uma chance clara para a Católica – em falha clamorosa de Rafael Vaz, que entregou a bola nos pés de Santiago Silva -, passava por Márcio Araújo. Muito leve, o camisa 8 cobria os dois lados do campo e formava um trio com os dois zagueiros. Quando Vaz perdeu uma disputa no campo do Flamengo – no primeiro tempo, Márcio foi mais rápido que o jogador chileno e recuperou a posse para o Rubro-Negro.
Sem um ponta de cada lado, como de hábito no sistema usual de Zé Ricardo, Guerrero muitas vezes se deslocava pelas bandas do campo. O peruano saiu mais da área do que o habitual nesta partida. E viveu noite infeliz. Foi quem mais finalizou no jogo, com seis tentativas.
O camisa 10 Diego fez bons lances, num deles colocando Guerrero em condições de marcar – na finalização que bateu na trave. Diego também chutou falta na trave. Mas, na parte final da partida, talvez pelo cansaço, fez duas faltas seguidas em menos de um minuto. Uma delas permitiu a cobrança ensaiada de Fuenzalida para o careca Santiago Silva. Antes da jogada chegar ao lado direito – temido por Zé Ricardo -, Diego perdeu a bola na marcação forte dos chilenos no meio de campo. Era o detalhe que contava agora contra o Flamengo.
– Não digo que o gol de bola parada foi por desatenção, mas faltou um pouco de conversa para que não pudesse sobrar tantos jogadores livres como aconteceu. E não digo só o Santiago. Tivemos um pouco de problema na bola parada. A equipe da Catolica vinha com muitos jogadores. Na primeira bola, nós já tentamos mudar, conseguimos controlar, mesmo eles tendo mais homens do que nós (na área). Na falta, não tinha marcação individual. Marcamos por setor, e o Santiago teve a felicidade de ficar sozinho e fazer o gol – admitiu Réver.
Vaz: saída de bola perigosa
O Flamengo finalizou 16 vezes contra a Católica – uma a mais do que diante do San Lorenzo no Maracanã. Isso quer dizer que a produção do time funcionou. A blitz esperada por Zé Ricardo – um blefe, na verdade, da véspera da partida – partiu de seu time. O treinador encheu o meio de campo, espalhou Romulo e Arão, Diego e Everton, fechando os espaços no setor. Incapaz de entrar no campo defensivo do Flamengo, a Católica só fazia algo diferente pelos pés de Buonanotte. No segundo tempo, faltou atenção para travar as tentativas de Kalinski – em dois chutes de rebotes de bola aérea dos chilenos.
Outro ponto sensível neste time bem encaixado do Flamengo é a saída de bola da defesa para o ataque. Pela qualidade na canhota, Rafael Vaz tem total liberdade de sair jogando – tenta passes rasteiros verticais, não se inibe nem a buscar passe de peito na rebatida da defesa. Mas está vivo na cabeça de cada torcedor do Flamengo o erro que custou a vitória no Fla-Flu do 1º turno do Brasileiro do ano passado. E por muito pouco não valeu para Silva abrir o placar no primeiro tempo. Vaz é importante, tem bom desempenho na jogada aérea e tem a confiança de Zé, mas os adversários parecem já esperar um vacilo para aproveitarem a chance de marcar – seja num recuo precipitado, numa tentativa de toque mais longo ou no drible no setor defensivo.
– O Vaz errou em alguns lances, mas acertou outros, criou triangulações com Trauco e Diego pelo lado esquerdo. Faz parte do jogo (o erro). Ali foi um pouquinho de desatenção, não sei. Mas ele tentou fazer o melhor e fez uma partida de bom nível. Esse erro é um detalhe em cima de algo maior que envolve o jogo – defendeu Zé Ricardo.
Fonte: globoesporte.com
https://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2017/03/analise-com-falsos-volantes-fla-tem-jogo-na-mao-mas-sofre-na-bola-parada.html
Não precisa ser gênio do futebol para saber que em um jogo de tal importância NÃO SE DEVE NUNCA mudar o esquema,sendo que ainda não jogamos nesse ESQUEMA,a fase de testes se chAma pré temporada! Se ele inventou aquela sandice,tivesse mantido no segundo tempo,já que entramos pelo empate.A alteração seria o Berrio ou o Gabriel no lugar do Everton e pronto.Mantivesse o esquema medíocre,não vi mudança positiva nesse esquema,sendo que o meio estava um rombo.As pessoas tem que entender que criticar não é sinônimo de cornetagem,QUERO O FLAMENGO CAMPEÃO SEMPRE,porém não dá para inventar em uma taça libertadores…
claro que a mudança teve efeito, o catolica não conseguia entrar, o fla dominou o jogo, e quando voltamos pra formação que joga tomou o gol e não conseguimos fazer mais nada.
Se não fazer a obrigação em casa contra o CAP, vamos dizer bye bye,que por sinal será o jogo mais difícil da fase de grupos,o time deles é bom e tem um tal de Gedori que engole a bola,alem do fato do Autuori ser copeiro e saber cozinhar o jogo.O Ze tem pontos positivos,porem tem pontos negativos que deixam bem nítida a falta de experiência.É difícil entender que o Araújo do INFERNO não serve pra nada?Ronaldo coloca ele no bolso,Cuellar coloca ele no bolso.O mesmo se refere ao VAZ,já passou da hora dele amargar banco,e oque ele faz?
Todo investimento do clube ele queima,Donatti banco,Cuellar nem relacionado,Berrio vai pra mesma barca,pergunto aos entendedores:pra que contratou?Sem falar na MURRINHA do Damião,ao invés do Vizeu,mas os 3 gols dele enganou muita gente no fds…
Tô Com uma sensação que essa já era… Esse jogo de ontem era nosso, tínhamos ele nas mãos, poderíamos ter saído tranquilamente com uma vitória. Mas esse vacilo da bola parada nos custou caro. O Vaz nunca me irritou tanto como ontem. Lançamentos ridículos, sendo que jogávamos com três volantes; para fazer essa ligação ao ataque.
Não consigo compreender como um time com jogadores experientes entra na pilha do adversário, em uma primeira fase de libertadores. Apesar da boa atuação, até o momento do gol, o que marca ontem foi o gosto amargoo dessa derrota.
Não entendo tanto de futebol, me corrijam se eu estiver errado, mas, na minha opinião, a culpa não foi do Zé. Mas sim dos jogadores que não souberam administrar o andamento do jogo, principalmente após o gol.
Se há algo de positivo que possamos tirar desse revés, é o esquema. Esse quase losango pode dar chances de o Mancuello atuar na posição que ele jogava na argentina. E assim trazer uma forte concorrência para Rômulo e Arão, que precisarão ficar espertos para não perderem a condição de titular.
“Outro ponto sensível neste time bem encaixado do Flamengo é a saída de bola da defesa para o ataque. Pela qualidade na canhota, Rafael Vaz tem total liberdade de sair jogando – tenta passes rasteiros verticais, não se inibe nem a buscar passe de peito na rebatida da defesa. Mas está vivo na cabeça de cada torcedor do Flamengo o erro que custou a vitória no Fla-Flu do 1º turno do Brasileiro do ano passado”.
Não. Os problemas são os lançamentos. Já acertou uns primorosos, mas erra quase todos. Quer lançar? Então treine. Mas treine muito. Faça disso sua arma. Mas não “treine” apenas durante uma partida, pois vai fazer a média de ontem: 2 certos e 8 errados. Fica difícil demais.
E deve ser por isso que ele se acha demais, por reportagens como essa enaltecer a qualidade da canhota dele e ignorar os lançamentos malucos.