Para a Odebrecht, livrar-se da concessão do Maracanã é estratégico não só do ponto de vista de alívio das despesas do cotidiano, mas também da contabilidade da empresa. Explica-se. É que o valor previsto no contrato de concessão para investimento no complexo pelos próximos 32 anos está no na demonstração financeira da empresa (e considerado como despesa futura). Se a concessão fosse repassada, esse montante (atualmente R$ 700 milhões) seria retirado.
Com a desistência da Lagardère, a “Concessionária aguarda agora a decisão da Câmara Arbitral da Fundação Getúlio Vargas, que vai definir os termos da rescisão do seu contrato com o Governo do Estado”.
Fonte: De Prima