Luiz Antonio perdeu a dividida, Lucas Cândido acertou um chutaço na sequência e colocou o Atlético-MG à frente quando o Flamengo era melhor. Três minutos antes do gol, o Rubro-Negro havia sido parado duas vezes pelo goleiro Victor.
Os chutes de Hernane e Gabriel defendidos pelo atleticano já superavam a única finalização do time no primeiro tempo, que aconteceu somente aos 35 minutos.
Jayme de Almeida optou por um sistema distinto do habitual 4-4-2, apostando em um 4-3-2-1. O esquema variava quando Luiz Antonio deixava de ser um volante e se tornava um meia que avançava com Gabriel e Carlos Eduardo abertos.
A linha de três que prometia municiar o artilheiro rubro-negro, porém, não funcionou. Hernane encontrava-se isolado e, assim, foi facilmente marcado.
Mais do que a falta de aproximação entre meias e atacantes, o Flamengo padeceu de outro problema: a saída de bola. Coube aos limitados Amaral e Val a responsabilidade de fazer a transição ao ataque. E na maioria das vezes que a dupla tentou fazer isso…
O Flamengo optou, já no segundo tempo, por adiantar a marcação e não esperar o Galo no campo de defesa para apostar no contra-ataque.
A estratégia não resultou em gol, mas ao menos diminuiu o ímpeto do jogo atleticano, que passou a tentar os contragolpes para sacramentar a vitória no Independência.
Chances, inclusive, foram criadas. Val isolou algumas de fora da área assim como Bruninho, já dentro da área. Tentativas sem capricho e falhas que impediram, ao menos, o empate do Flamengo.
Fonte: Lancenet