O Flamengo através do Departamento de Patrimônio Histórico do Flamengo começa no próximo dia 29 de agosto um projeto de palestras para resgatar as raízes do clube. Sendo um dos objetivos culturais da pasta, o palestrante Renato Soares Coutinho, Doutor em História Social, vai estrear como primeiro palestrante, no tradicional auditório Rogério Steinberg, às 19h.
“O projeto ‘Palestras’ está dentro do planejamento do Patrimônio Histórico há muito tempo. Desde a criação desta Vice-Presidência, em 2013, passando pela alteração do Estatuto, em 2014, quando a cultura passou a ser também um objetivo do clube, estamos trabalhando em muitas frentes. Agora chegou o momento de a Nação conhecer com mais profundidade a nossa história de quase 122 anos. Renato Coutinho é um grande e valoroso rubro-negro e, como estudioso que é, achamos esse encontro uma rara oportunidade para difundir grandes momentos da construção do clube. Teremos também a presença ilustre da filha do presidente Bastos Padilha, Adriana. Será uma noite rica em cultura rubro-negra”, comemora o responsável pelo Departamento de Patrimônio Histórico do Flamengo, Daniel Rosenblatt, que promete mais eventos como esse. “A palestra é o piloto de muitas que virão. Todas as gerações estão convidadas. Caso a demanda desta primeira experiência supere nossas expectativas, a ideia é repetimos em setembro o mesmo tema“, disse.
Coutinho é autor do livro “Um Flamengo grande, um Brasil maior: Clube de Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular”, que estará à venda no dia da palestra por R$50 (pagamento somente em dinheiro). A publicação vem de sua tese de doutorado apresentada em 2013. No livro, ele analisa o período entre 1933 e 1955, Coutinho busca explicar o mistério da paixão rubro-negra: como se tornou o mais popular do Brasil, passando as fronteiras do Rio de Janeiro. Outro ponto do livro é o profissionalismo implantado no Flamengo na década de 1930, uma empreitada do então presidente José Bastos Padilha.
“Cheguei ao tema Flamengo preocupado em entender a popularidade do Governo Vargas e meu ponto de partida foi compreender como instituições se popularizaram articuladas ao Governo Vargas, como o nacionalismo foi um elemento central para o discurso populista dele. E o clube foi uma das instituições que se articularam com isso. Na época, de 1933 a 1937, o presidente do Flamengo era o José Bastos Padilha e a família dele me ajudou muito na pesquisa“, revela Coutinho.
Palestra | Gestão de José Bastos Padilha – 1933 a 1937
Dia 29 agosto, às 19h
Auditório Rogério Steinberg
Clube de Regatas do Flamengo – 2º andar
Av. Borges de Medeiros, 997 – Lagoa
Local sujeito a lotação: público máximo de 80 pessoas.
Os interessados devem confirmar presença até as 15h do dia 28 de agosto pelo e-mail eventos@flamengo.com.br.
Sobre o palestrante
Renato Soares Coutinho é graduado em História com bacharelado e licenciatura plena pela Universidade Federal Fluminense. Concluiu em março de 2008 o mestrado em Ciência Política pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em março de 2013, concluiu o doutorado em História Social pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense.
Atualmente, ministra os cursos de História do Brasil Colonial e História do Brasil Republicano na Universidade Castelo Branco. Em sua produção bibliográfica, tem artigos publicados sobre o clássico Fla-Flu, construção da Nação Rubro-Negra, futebol atrelado à identidade nacional e à cultura política, e outros.
Fonte: Site Oficial do Flamengo
incrível…quero participar