É fato: o apoio de ídolos como Zico, Júnior ‘Capacete’, Adílio e Leandro pesou na balança para o Urubu apostar no voo do ‘professor’ Jayme de Almeida como comandante do time até o final da temporada.
Mas também pesou muito, algo em torno de vários elefantes numa mesma caçamba, o ótimo momento financeiro que atravessa o clube.
O cofre da Gávea está mais robusto que castelo de areia em noite de maré cheia. Não há dinheiro nem para o cafezinho.
Pagar R$ 500 mil ou mais por um ‘professor’ com grife de sucesso duvidoso, nem pensar. Chega o que já consomem algumas chuteiras rubro-negras.
O goleiro Felipe, por exemplo, embolsa R$ 200 mil por mês, R$ 100 mil a menos que o lateral Léo Moura.
Elias, o xodó da torcida rubro-negra, belisca R$ 250 mil, mesmo salário de Carlos Eduardo, que até agora não justificou um centavo.
Já o artilheiro Brocador fatura R$ 150 mil, enquanto o holerite do zagueiro Chicão beira os R$ 300 mil.
Há três anos como regra três, o hoje titular Jayme de Almeida ganha R$ 30 mil, ou cinco vezes menos que o Brocador, mas deve receber um reajuste e passar para R$ 80 mil. Ele será o 26º ‘professor’ do Rubro-negro desde 2003.
Zapping. O tico-tico sem fubá do ‘bando de loucos’ continua derrapando no ibope global. Corinthians x Grêmio, pela Copa do Brasil, rendeu 20 pontos na grande Pauliceia entregue ao bangue-bangue. Uma semana atrás, Ponte x Corinthians amealhou 21 pontos, pelo Brasileirão. A equipe corintiana virou arroz de festa às quartas. Pela nona vez seguida foi atração na telinha. Na Cidade Maravilhosa das balas perdidas, Botafogo x Flamengo cravou 26. Cada ponto em SP equivale a 62 mil domicílios sintonizados; no RJ, 38 mil.
Você sabia que… o campeão da Copa do Brasil receberá R$ 3 milhões de prêmio, R$ 1,2 milhão a mais que o vice?
Fonte: Blog do José Roberto Malia