CT – Jorge Helal (Ninho do Urubu).
Sábado dia 22 de novembro de 2014 foi uma data histórica para os Rubro-Negros. Foi inaugurada a estátua do Presidente Jorge Helal nos portões da sede do Centro de Treinamento que já recebe o seu nome.
Contudo, em que pese a beleza da estátua, o mesmo não se pode dizer da estrutura que hoje encontramos no local.
Muito pouco ou quase nada foi feito em que pese os elevados investimentos verificados nas demonstrações financeiras do CRF que demonstram por exemplo gastos, somente em 2013, da ordem de R$ 6.937.946,00.
Para se ter uma ideia, em que pese ser de unanime entendimento que ao adquirir qualquer patrimônio imobiliário a primeira coisa que se faz é garantir sua segurança com a construção de muros e cercas, até a presente data boa parte do imóvel não foi murado, sofrendo elevado risco de invasões.
Além disso, as ruas internas não foram até a presente data asfaltadas, não havendo inclusive calçadas para a circulação de pedestres. Assim, carros, atletas e funcionários dividem o mesmo espaço no barro para se locomoverem.
Mas para onde foi todo o investimento milionário realizado nas últimas décadas?
Certamente não foram alocados nos alojamentos dos atletas de base e profissional, sala de musculação, sala de imprensa, etc, pois os mesmos até a presente data estão estruturados em contêineres, não sendo a estrutura ideal para tal, sobretudo porque o tipo de estrutura exige o uso constante de condicionadores de ar.
As únicas estruturas definitivas (alvenaria) que vemos no local são a antiga sede da chácara reformada para servir como centro de alimentação e o esqueleto ainda em estágio muito primário de um “hotel” aonde os atletas profissionais um dia irão se concentrar.
Causa espanto e sofrimento ver que nenhuma das gestões que passaram pelo CRF tiveram um mínimo de respeito com nosso centro de treinamento. O básico não foi feito. Assim, roga-se que ao menos antes do termino da gestão 2013/2015 sejam promovidas as seguintes medidas:
– Construção de muros em toda a extensão do CT.
– Colocação de asfalto (brita ou equivalente) e construção de calçadas em todas as vias internas do CT.
– Identificação visual na parede externa da entrada d CT que hoje é apenas um muro branco (sugere-se a contratação de grafiteiros para cobrir o muro com nossas figuras históricas e taças e a compra de um adesivo para os portões de entrada e saída).
Isso é o básico. Não pode haver a “continuidade” de qualquer obra até a conclusão destas etapas básicas sob pena de manter em risco o patrimônio do CRF, em especial seus atletas que verdadeiramente colocam o pé na lama para treinar.
Fonte: Origem Rubro-Negra