Se a Libertadores é prioridade para os clubes que dela participam, a Sul-Americana volta e meia é tratada como um torneio de menor importância. Foi o que fez o Flamengo no ano passado, quando acabou eliminado pelo Palestino. Mas este ano a situação é bem diferente. Com uma temporada decepcionante perto de virar catastrófica, o rubro-negro tem no torneio a esperança de salvar o ano. Veja o que está em jogo para o time de Reinaldo Rueda, que enfrenta o Junior Barranquilla nesta quarta-feira, às 21h45, pela partida de ida da semifinal:
1. Primeiro título de expressão em quatro anos: no fim de 2013, a equipe de Jayme de Almeida levantou a taça da Copa do Brasil. Foi a última vez que um troféu de peso chegou à Gávea. De lá pra cá, o rubro-negro conseguiu apenas dois títulos do Carioca, em 2014 e 2017. Para os investimentos que têm sido feitos, é pouco.
2. Vida mais fácil na Libertadores de 2018: com o festival de vagas à disposição dos times brasileiros, o rubro-negro tem boas chances de participar da Liberta no ano que vem. Mas, via campeonato nacional, o destino parece ser a primeira fase, chamada de pré-Libertadores. Se conquistar a Sul-Americana, o Flamengo entrará direto na fase de grupos. É uma boa chance de evitar uma crise em caso de precoce eliminação.
3. Alívio para Rueda: o ambiente não é dos melhores para o técnico colombiano. Se chegou credenciado por uma trajetória vitoriosa no Atlético Nacional, os maus resultados e, frequentemente, as más atuações já incomodam. A relação do treinador com o elenco é fria, e muitos atletas têm dificuldade para compreender e confiar em seus métodos.
4. Sobrevida para o departamento de futebol: o presidente Eduardo Bandeira de Mello sofre pressão constante de seus pares para promover mudanças radiciais no futebol rubro-negro, sob mira depois de diversos fracassos nas últimas temporadas. Os nomes mais cobrados são os do diretor executivo, Rodrigo Caetano, e do CEO, Fred Luz.
5. Um reforço para os cofres: muita grana será distribuída ao campeão da Sul-Americana, que leva R$ 15,9 milhões. Além do prêmio direto, o torneio classifica a equipe vencedora para a Recopa, contra o campeão da Libertadores, que pode render até R$ 2 milhões, e para a Copa Suruga, no Japão, que pode render outros R$ 2,3 milhões. A Supercopa Euroamericana, contra o vencedor da Liga Europa, acrescentaria mais R$ 487 mil em premiações.
Fonte: O Globo
Essencial o título.
eu só quero é dinheiro
falando claro, é melhor ganhar a sulamericana do que a copa do brasil
à partir do ano que vem não mais.
A premiação da Copa do Brasil vai subir e muito.
SRN
SIM, CONCORDO PLENAMENTE!
A SULA É COMPETIÇÃO INTERNACIONAL, CONSEQUENTEMENTE ENTRARIA UMA BOA GRANA PARA O FLAMENGO!