Há pouco mais de um ano, a Chapecoense estava indo para a Colômbia disputar a final da Sul-Americana contra o Atlético Nacional, ex-time de Rueda. Mas o voo que levava toda a delegação caiu e 71 pessoas morreram.
Na ocisão, Rueda foi o mentor da ideia de dar o título do Copa para a Chapecoense. Agora, após mais de um ano, ele volta a final e pode, enfim, levantar a taça, desta vez com o Flamengo. O time entra em campo nesta quarta-feira, contra o Independiente, na Argentina.
O treinador rubro-negro recorda a decisão de dar o título ao time de Chapecó.
“Foi um dia muito triste para todos no futebol e no mundo. Creio que uma lição. Nos fez refletir sobre a vida e o valor do adversário. Foi uma situação absolutamente difícil. Conversamos com presidente, diretoria e sabíamos que não havia sentido em jogar. A vida estava terminada para Chapecó, Caio Júnior e jogadores. Acabou para o Nacional também. Não tem sentido aspirar o título contra um adversário que não existia mais. A decisão de reconhecer a Chapecoense campeã foi absolutamente correta. Uma memória póstuma”, afirmou.
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Além de um grande técnico, temos um grande homem à frente do comando técnico do Flamengo. Receitas que envolvam hombridade, trabalho, honestidade e bom senso costumam ser a receita do sucesso. O Flamengo precisava de alguém assim, o Brasil precisa de exemplos assim.