O Flamengo treinou na tarde da última quinta-feira (15) visando a grande final contra o Boavista. Porém, o assunto não poderia ser outro: a queda das duas torres de iluminação na Ilha do Urubu. O treinador da equipe, Paulo César Carpegiani, lamentou o acidente, mas preferiu frisar o fato de atuar fora de casa pelo lado positivo.
– Tenho de encontrar a melhor das formas. Não vejo muita novidade. Antes, nós jogávamos no Maracanã. Infelizmente, aconteceu esse imprevisto. Contra o Madureira, não poderemos jogar lá. Nós estamos buscando (uma solução), mas teremos de jogar fora. Mas vejo isso por um lado bom. Amadurece a equipe mais rápido. Se impor fora é difícil. Então, por esse lado, me contento. A equipe amadurece – disse.
O técnico também foi questionado sobre a atitude do Botafogo em vetar o Engenhão para o jogo contra o clube de Saquarema. Carpegiani não quis entrar em polêmica, evitou julgamentos, mas aproveitou para defender o garoto de apenas 17 anos, Vinicius Junior. O comandante ainda ressaltou o fato da comemoração ter sido direcionada à torcida do Mais Querido.
– Não gostaria de fazer nenhum tipo de julgamento. Não sou a pessoa apropriada para isso. Toma-se medidas e não gosto de julgar. Durante o jogo contra o Botafogo, aos 15 do segundo tempo, começamos a trocar a bola e houve grito de ‘olé’. Não gostei e pedi que tocassem para frente. Assim se respeita o adversário. O Vinicius fez aquele gesto, mas para nossa torcida. Infelizmente, ali estava o banco do Botafogo e houve essa coincidência -, destacou.
Flamengo se prepara para a final da Taça Guanabara, no domingo (18), em Cariacica, Espírito Santo, contra o Boavista, às 17h (horário de Brasília). O Mais Querido luta para manter sua hegemonia na competição, pois é a única equipe que ainda está invicta no Campeonato Carioca, com cinco vitórias, um empate e apenas um gol sofrido.
Vamos,Mengo!!!
CANTAR O CHORORÔ DENOVO.
Chega de chororô contra a FERJ e o Maracanã, e por estadio novo. Isso aqui não é Botafogo.
O argumento financeiro cai por terra quando se analisa os balanços e os borderôs. A bilheteria é uma pequena minoria de nossas receitas, não chega a 10%. Jogar no Maracanã ou na Ilha (também tem altíssimo custo operacional), não faz grande diferença. Não chegaria a 5% de impacto nas finanças, o que se compensa pelo ganho no socio-torcedor.
Por outro lado, a estratégia de sair jogando em tudo quanto é canto atrapalha demais o time. Carpegiani está sendo politicamente correto em não reclamar.
Vamos trocar a ganância dos 5% pela segurança emocional de ter uma casa fixa para jogar! No futuro, com tempo, pode-se fazer um novo estadio. Até lá precisaremos do Maracanã!