Mais do que pontos, uma vitória para o Flamengo no início da Libertadores era uma boa forma de afastar o peso que a competição continental traz ao clube por conta do histórico recente. Após o empate em 2 a 2 diante do River Plate, a preocupação precoce se torna inevitável. O Rubro-Negro jogou diante dos argentinos no Nilton Santos com portões fechados. A atmosfera fria obviamente não ajuda, mas o tropeço na estreia da fase de grupos passa por outras motivações.
Vale ressaltar que o River Plate, apesar do peso de sua camisa e tricampeão da Libertadores, chegou ao Rio de Janeiro em crise no Campeonato Argentino. Não somava pontos fora de casa há seis jogos consecutivos.
Seis motivos para o tropeço:
1. Arbitragem
Paulo Cesar Carpegiani e Diego trataram a arbitragem como crucial para o tropeço, e as decisões de Michael Espinoza realmente tiveram influência direta no resultado da partida. O peruano não assinalou pênalti de Zuculini, ao colocar a mão após cabeçada de Réver, no primeiro tempo e confirmou gol em impedimento de Rodrigo Mora. O River Plate, entretanto, também tem suas reclamações: também toque de mão de Réver dentro da área em finalização de Lucas Pratto e pênalti de Jonas em Enzo Perez. As infrações para o Rubro-Negro foram mais claras.
2. Substituições e montagem do banco
Ao dizer que colocou William Arão no lugar de Everton por falta de opção, Carpegiani praticamente admite que o efeito da substituição não foi dos melhores para o Flamengo nos minutos finais, que decretaram o empate do River. Sem jogar desde 2017, o volante não conseguiu achar seu espaço em campo e estava perdido no lance do gol de Mayada. Além disso, a mudança chamou ainda mais um adversário que, aos trancos e barrancos, tentava pressionar.
O tópico, por sua vez, vai além. Vinícius Júnior, destaque e artilheiro do time no Carioca e que joga na mesma faixa do campo de Everton, estava à disposição. É o próprio Carpegiani quem define o banco de reservas e optou por cortar Marlos Moreno e Geuvânio já no estádio e sequer relacionar nomes como Ronaldo, Jean Lucas e Trauco.
3. Diego Alves
O goleiro foi, de longe, o mais participativo para orientar a equipe durante a partida. Com o Nilton Santos vazio, ouvia-se muito sua voz. Debaixo da trave, porém, vacilou. Apesar do impedimento, titubeou e saiu muito mal no lance do gol de Mora, e reagiu com lentidão na distante finalização de Mayada. Soltou ainda bola no pé de Enzo Perez, em lance que o argentino pediu pênalti de Jonas. Fica o registro da noite ruim.
4. Dificuldade para manter vantagem
Mesmo com todos os problemas apresentados em uma atuação abaixo do esperado para uma estreia de Libertadores, o Flamengo esteve na frente do placar duas vezes e não soube administrar. Por mais que tenha reagido bem ao empate-relâmpago no primeiro gol, o Flamengo não soube ditar o ritmo ao abrir vantagem novamente aos 21 do segundo tempo.
Poucos foram os momentos em que o time conseguiu manter a bola no ataque nos 25 minutos finais e nem mesmo diminuir a intensidade do jogo, deixando o tempo passar. A marcação recuada explica muito a declaração de Lucas Pratto ao término da partida:
– O time hoje deu resposta com atitude, vínhamos de jogos irregulares. Hoje foi quase perfeito na estratégia. Fomos superior ao Flamengo, que é um time de bom jogo, mas que não tem tanta pegada.
5. Lentidão na saída de bola
Se cumpriu seu papel na marcação, Jonas não conseguiu dar a dinâmica necessária na saída de bola. Houve um distanciamento para o quarteto de meio-campo, obrigando Diego, na maioria das vezes, ou Everton Ribeiro e recuar para tentar acelerar o jogo. Com a dificuldade para acionar o ataque, o Flamengo quase sempre encarava um River bem postado defensivamente e não tinha espaços para criar.
6. Desgaste físico
Nitidamente faltou perna para o Flamengo segurar o resultado na reta final do jogo. Pouco antes do empate do River, Carpegiani cobrou uma dividida de Henrique Dourado no meio-campo e viu o centroavante abrir os braços, como quem fizesse sinal de estar extenuado. Não à toa, Jonas e Everton pediram substituição.
No 4-1-4-1, a exigência em cima de nomes como Diego, Everton Ribeiro e Dourado na marcação é maior do que a habitual e a conta chega nos minutos finais neste início de temporada. O time se mostrou preocupado com a recomposição, marcação, acompanhar os jogadores do River, e não teve fôlego para atacar em velocidade, nem defender o empate.
Reprodução: Globo Esporte
Fora Carpegiani! É Covarde e com essa covardia não vamos passar de fase de grupos denovo, a terceira vez nessa gestão fracassada!
O problema não é só Carpegiani, é tudo!
O Empate de ontem foi culpa dele! O Time não jogou nada no primeiro tempo, no segundo o time fez 2×1 e recuou com medo, não tinha explicação colocar um volante no lugar de um atacante.
Concordo que teve grande participação, desde a montagem do banco até as substituições, mas eu tô cansado dessa de só treinador pagar a conta, jogador de futebol que ganha o que esses caras ganham e ter tudo nas mãos pra fazer um papelão de jogo desses, nem na várzea é assim, tô falando de todos jogadores, dos dois times, uma vergonha Marty!
Mas isso eu falo à muito tempo, a diretoria não cobra os jogadores, e o senhor Rodrigo Caetano proporciona salários muito altos e os jogadores se acomodam.
Passar de fase com esses laterais? Não dá pra acreditar…
Se fosse jogador argentino ou uruguaio no lance do segundo gol do River tinha se jogado pra travar o chute. O Arão foi igual a uma moça.
A responsabilidade foi toda do técnico Damon, como é que vai levar um jogador recém lesionado sem praticamente ter disputados jogos oficiais em 2018, pura irresponsabilidade, o Rômulo então nem preciso falar, uma vergonha!
Não temos laterais. Trágico.
Não Rodrigo, não temos iniciativa e nem vergonha!
Eu já vi jogo ruim, mas esse de ontem foi o pior que vi nos últimos 10 anos pelo menos, e olha que estamos falando de 2 dos times mais caros do futebol sula americano, isso mesmo, não é só da competição, uma vergonha, para os visitantes que estão em uma daga o resultado foi “uma goleada”, para o “mandante”, uma goleada sofrida, as declarações de jogadores e técnico no pós jogo acendem novamente a passividade de outrora, a desculpa de que o time cansou, sem ao menos ter corrido, é patética, frases como, fui obrigado a colocar Arão e Rômulo por falta de opção, levar um jogador que até então nem havia jogado um jogo em 2018 (Arão), para a primeira partida, e aquela de ritmo de jogo, colocaram pra pegar justamente na estréia da mais importante competição da equipe, e o planejamento, aliás, que planejamento é esse, um time sem espírito, um bando 22 pernetas em campo e a bola parecia uma pipoca na panela, eu sinceramente estou chocado com tamanha displicência das equipes e principalmente do meu time, Diego disse que foi feito um bom jogo e preferiu atribuir a ruindade à arbitragem, houve sim um gol irregular do River, mas nada absurdo, um erro, não uma tragédia de marcação, um pênalti reclamado que aqui no brasil se marca facilmente, aliás aqui se marca tudo, pra mim não houve pênalti e foi correta a atitude do árbitro, no geral seria melhor todos reconhecerem que fizeram um papelão perante todos!
Pela parte do River, eles tiveram a humildade de saber que não estavam bem e armaram o time atrás o que em 100% dos casos é no mínimo um empate garantido com o Flamengo pq o time nunca consegue agredir é só chuveirinho.
Repare que o nosso gol foi obra do único cara lúcido do time: Paquetá.
O pênalti foi malandragem do Diego, mas se o zagueiro não tivesse feito o pênalti a jogada teria dado em nada.
Se o de ontem foi o pior que você viu em 10 anos, não acompanha muito o Flamengo..
Cristóvão Borges foi muito bem em montar equipes horriveis, uma coisa que era tudo, menos futebol. Não só ele, com Ze Ricardo, com Rueda, fizemos vários jogos muito, mas muito piores que o de ontem. E digo mais, faremos jogos muito piores com o Carpa, ontem foi só um jogo ruim.
Ruan, uma coisa é ter um monte de pernas e fazer jogos ruins, outra é ter 2 equipes com jogadores caros, e que tem o mínimo de qualidade para colocar uma bola no chão e fazer o básico dos fundamentos, e maltratar a bola, foi isso que vimos ontem e por isso a alusão, a questão não é Carpegiani, não é só técnico é conjunto, conjunto de decisões e não apenas o Flamengo convive com o mal futebol, é o país, que era até então o “país do futebol” e ganhou mais o nome passando a ser chamado de “o país do futebol fraco”!
Então você se expressou mal. Por que jogo jogo feio por jogo feio, Jesus! Tem no mínimo uns 20 piores do que o de ontem.
Time caro é apenas um porém. Isso não garante absolutamente nada! Corinthians e Palmeiras ano passado: quer melhor exemplo? Um conjunto tático definido, um time compactado com um técnico que conhece todo mundo, pode ser ( e foi) muito melhor que um time caríssimo.
Ontem dois times caros. Um argentino em uma fase péssima, 21° colocado do campeonato local, que entrou pra se defender e marcar atrás da linha da bola. Do outro o time mandante sem muita intensidade, com um clima gélido e que ofereceu o empate no final.
Passou dos 35 e tá ganhando o jogo? Acabou, não tem mais bola rolando. Catimba, enrola o jogo, estaciona o ônibus, chama uma ambulância pro gramado.. o Flamengo não aprende a jogar libertadores, acha que é qualquer Ponte Preta da vida.
(Ignorando as falhas individuais, de Alves e Arão, e os dois erros grotescos da arbitragem).
Falei antes de trazer o Carpegiani que seria um erro grotesco dessa diretoria..mais um!!!!Tivemos esse ano 3 jogos chamados ” Grandes” e em dois o Carpegiani fez M. A diretoria mais uma vez fazendo a economia do palito de dente.É sabido desde o ano passado que nosso sistema defensivo é fraco, dai te pergunto o que foi feito para mudar? Flamengo nessa liberta é tragedia anunciada.
a zaga é lenta, mas ninguém do departamento do futebol consegue ver isso!
carpeggianne é homem pra se responsabilizar pela derrota, contudo não têm como voltar os dois pontos perdidos
O Flamengo continua com a mesma dificuldade de sempre: é um time arame liso. Muda esquema e não consegue ser agressivo.
O River, em crise, veio pra não tomar gol e tumultuar o jogo, o juiz ajudou os caras, a COMENBOL ajudou os caras, mas nada disso muda o fato que esse time não agride ninguém, e 9p% dos times jogam na retranca contra a gente pq sabe que não vai acontecer nada e uma hora sobra uma bola pra guardar um gol.
O que mais me assusta é que vemos um time sem intensidade, sem marcação forte e ataque lento, mas os jogadores saem mortos de campo, alguma coisa está errada nesse esquema.
Na minha opinião Diego e ER continuam matando o time, eles não têm a profundidade de um Paquetá e nem a entrega física e tática do EC, ambos tentam cadenciar demais o jogo e o resto do time sofre por eles.
Acho que esse sim é o nosso grande problema, o Diego Alves está sem ritmo, mas vai se recuperar, os laterais não apoiam, mas não vacilam atrás – sem contar q não há no mercado um lateral diferenciado que nós víamos no passado, Dourado ou qq outro atacante se receber bola uma hora vão guardar 1.
Só falta o time ter intensidade.
Tomara que tudo melhore, mas pra mim foi erro grande da diretoria contratar Carpegiani , técnico que vive dos anos 80, ontem pra segurar o resultado recuo o time e se fudeu, e o futebol apresentado, nossa vei, coisa horrivel, um primeiro tempo de dar sono, ruim demais, no segundo melhoro um pouco, teve culpa da arbitragem sim, mas se continuar apresentando esse futebol mediocre, pode esquecer titulos
Isso nao é exclusividade do carpegianni, praticamente TODOS os técnicos brasileiros são assim. Quando joga sem medo, como o GALO DOIDO, a imprensa cai em cima por que o time toma muitos gols, mesmo vencendo a partida, o que fez muitos técnicos recuarem. Logicamente o nivel técnico é diferente, mas na final da copa da liga inglesa, entre Arsenal e City, Guardiola tirou no começo do segundo tempo o Fernandinho (1 volante) pra colocar um meia ofensivo, resultado o time que vencia por 1 a 0 fez mais 2. Ja qui no Brasil é cultura, principalmente no flamengo de abrir a vantagem de 1 gol e segurar o resultado.
Difícil. Mas da tranquilo, só vencer o Emelec fora e as duas em casa.
10 pontos deve passar.