Fala, galera querida!
Nosso quadro retorna com uma responsabilidade enorme: relembrar Fábio Luciano, o breve ídolo.
Fábio Luciano foi um caso extremamente raro na história do Flamengo, já que se tornou ídolo da torcida com relativamente pouco tempo para tal e sem nenhum grande título além de dois Cariocas, uma Taça Rio e uma Taça Guanabara. Seus números – apesar de acima da média, para um zagueiro – tampouco são lá extravagantes, contabilizando 93 partidas, com 7 gols e 8 assistências, 26 cartões amarelos e 5 expulsões. Sua marca não veio de resultados, como já podemos ver. O xerife estava muito além disso.
Fábio é um dos maiores sinônimos de raça e liderança da história do Flamengo e conseguiu fazer a paixão de milhões de rubro-negros ser representada em campo através de sua dedicação e entrega. Somando hombridade com qualidade e liderança, reuniu características ímpares para os jogadores de futebol dos tempos modernos. Desde meados de 2007, quando chegou do futebol alemão, até abril de 2009, quando resolveu se aposentar, o zagueiro foi peça inquestionável na titularidade da equipe e nas vozes da Nação nas arquibancadas.
Considerado um dos maiores responsáveis pela arrancada no Brasileirão de 2007, quando o Flamengo arrancou da 14ª para a 3ª colocação no campeonato nacional, o xerife também era sinônimo de respeito máximo dentro da própria equipe. Em entrevista recente, Fábio Luciano comentou como foi o processo de tomada da braçadeira de capitão da equipe. Em suas palavras,
“Quando eu voltei para o Flamengo, o Joel (Santana) chegou na preleção e falou: ‘meus meninos, eu trouxe aqui uma solução pra vocês, vocês são muito bons, o que tá faltando é alguém pra orientar vocês e pra tomar pancada na hora que vocês precisam. Então vocês precisam ficar soltos’”
O que poucos se recordam é que Fábio Luciano havia se decidido por sua aposentadoria ao fim da temporada de 2008. Entretanto, com muito coro e pesar da torcida rubro-negra, ele decidiu prolongar sua carreira por mais alguns meses. Ao final do Campeonato Carioca de 2009 ele se retira dos gramados, coroado com o título da competição. Para muitos ficou o gostinho de imaginar como seria a zaga formada por Ronaldo Angelim e Fábio Luciano no título brasileiro de 2009, mas a verdade é que ele nem precisou de uma conquista dessa magnitude pra se tornar inesquecível pro torcedor flamenguista.
Para todos nós, fica a saudade de ter em campo jogadores que honram verdadeiramente o manto rubro-negro e que inspiram garra e vontade em todo o time. Fábio Luciano não apenas se dedicava, mas cativava a todos que lutassem assim como ele. Ele não apenas liderava, mas dava motivos pro torcedor gritar dobrado das arquibancadas. Obrigado, Fábio Luciano, por tudo o que você viveu no Flamengo!
E você, torcedor, que momentos tem de Fábio Luciano em sua memória?! Como seria ter um zagueiro como ele no elenco de hoje?! Indique novos nomes pra serem relembrados aqui, em nosso quadro!
SRN!
Rodrigo Coli
Twitter: @_rodrigocoli
Ótimo quadro!
Ele sozinho teve mais garra e vontade….que esse time inteiro de hoje em dia
nao era um timaço mas tinha muita raça não eram iguais essas merdas de hoje
Vejo alguns dizendo que não falta raça no time de hoje. Agora compara com a do Fabio Luciano.
Galera viaja com essa historia de Fabio Luciano, o cara jogou alguns meses no FLA só ganhou o carioca e ficam endeusando ele, parece botafoguense carente q qualquer coisa vira idolo, jogou bem, mas no jogo mais importante na liberta ficou perdido e não teve liderança nenhuma.
Sávio ensaboado, beto cachaça, obina, brocador, iranildo chuchu, charles guerreiro, junior baiano, Athirson, Gaúcho, entre outros
Eu nunca vou perdoar ele por ir visivelmente bêbado praquela partida contra o América do México.
Que bebâdo ta doido? Ele nem jogou essa partida estava lesionado, pode conferir!
Creio que antes mesmo sem haver grandes cifras, os jogadores do Flamengo jogavam pela história do time e a camisa… Hoje só querem o dinheiro e nada mais.
Vamos relembrar de (Fábio Baiano) também.
Ele e Juan são os melhores zagueiros que eu vi com o manto sagrado