Quando entrar em campo, Fernando Uribe será o 81º estrangeiro da história do Flamengo. O clube teve 80 jogadores de 21 nacionalidades. Aluspah Brewah, de Serra Leoa, cumpriu um período de testes na Gávea, em 2004, mas não fez nenhuma partida. E de todos que vestiram a camisa rubro-negra, 12 têm destaque na história do clube.
A seleção hipotética seria: Garcia / Manicera e Reyes / Bria, Sidney Pullen e Petkovic / Espanhol, Valido, Benitez, Doval e Gonzalez. Pois é. No improviso, dois zagueiros, três apoiadores e cinco atacantes. Quatro do Paraguai, três da Argentina, mais um de Espanha, Inglaterra, Sérvia e Uruguai.
Futebol tem memória afetiva. Logo, Doval é tido, por este site, como o maior craque estrangeiro do Flamengo em todos os tempos. Conseguirá, Uribe, uma vaguinha nesse esquadrão?
A SELEÇÃO
# Décadas de 1910 e 1920
– Sidney McKinley Pullen (14/7/1895 – Inglaterra)
Um dos símbolos rubro-negros da época do amadorismo, centro-médio e atacante, importante como armador e artilheiro, e de notável capacidade de liderança
# Décadas de 1930 e 1940
– Agustín Valido (31/1/1914 – Argentina)
– Alfredo Gonzalez (11/3/1915 – Argentina)
– Modesto Bria (8/3/1922 – Paraguai)
Três craques fundamentais no segundo tri carioca da história, 1942-43-44, com destaque para Valido, autor do gol da vitória de 1 a 0 sobre o Vasco, na decisão de 1944
# Década de 1950
– Sinforiano Garcia (22/8/1924 – Paraguai)
– Jorge Duilio Benitez Candia (23/4/1927 – Paraguai)
Figuras notáveis no segundo tri carioca, 1953-54-55, o primeiro um goleiro espetacular, o outro o maior artilheiro estrangeiro do Flamengo, 75 gols em 113 jogos, de 1952 a 1956
– Décadas de 1960 e 1970
– Espanhol (José Armando Ufarte Ventoso – 17/5/1941 – Espanha)
– Francisco Santiago Villalba Reyes (4/7/41 – Paraguai)
– Juan Carlos Manicera (4/11/38 – Uruguai)
– Narciso Horacio Doval (4/1/44 – Argentina)
Quatro grandes jogadores de um período de poucas conquistas: Rio-São Paulo de 1961 e Cariocas de 1963 e 1965. . Quem viu sabe que não seria absurdo incluí-los em hipotética seleção do Flamengo de todos os tempos. Doval é o maior artilheiro estrangeiro do clube, com 92 gols em 263 jogos, de 1969 a 1975
– Dejan Petkovic (10/9/72 – Sérvia)
Terceiro estrangeiro do clube, 57 gols em 198 jogos, de 2000 a 2002 e de 2009 a 2011, fundamental na conquista do Estadual de 2001, com aquele gol de falta espetacular, inesquecível para todos os rubro-negros, e do hexacampeonato do Brasileiro em 2009.
Reprodução: Roberto Assaf | Rua Paysandu
Dos que vi jogar, Reyes, Doval e Petkovic eram ótimos jogadores. Já Bérrio, Mancuelo, Gonzalez, Trauco, El Tigre, Fierro…nunca deveriam ter vestido o Manto Sagrafo.
Lembro do sérvio Pet, o Reyes sempre ouvi falar da garra e raça com que jogavam! Mas, de Boa!, Gamarra não têm vez nessa defesa não?
Mancuso e Gamarra não entram nessa seleção?
MANCUSO mostrou raça e admiração pelo Mengão (até hoje fala com muito carinho pelo clube), mas Gamarra, pouco jogou no clube, de 2000 a 2002 (24 jogos apenas), num momento em que o atraso de salários era uma constante no CRF.
O fabuloso Yashin, goleiro da seleção da antiga União Soviética, chegou a treinar no CRF e o magistral Florian Albert (maior jogador da Hungria, depois da geração de Puskas e co-artilheiro da copa de 1962) vestiu a camisa do Mengão, por duas vezes. Albert.
Os goleiros Ubaldo Fillol e o paraguaio Dominguez, também devem ser lembrados nesta seleção, ainda que Dominguez tenha perdido a cabeça e praticamente tenha dado um título ao Fluminense (foi expulso, após uma bobagem), na final do Carioca de 1969.
Desse extrangeiros que marcou minha epoca foi petckovic aquele golaco em 2001