30 de junho de 2007. Belo e formoso, cercado de engomadinhos de colarinho branco por todos os lados, principalmente do COB (caixinha, obrigado Brasil), o então prefeito do Rio, César Maia inaugura o Estádio Olímpico João Havelange (#@*+§). A joia da rainha do Pan (demônio), que havia sido orçada em R$ 60 milhões, brilha em R$ 380 milhões no bairro do Engenho de Dentro, na zona norte da Cidade Maravilhosa das balas perdidas.
9 de maio de 2013. O pudibundo prefeito Eduardo Paes dispara contra o processo usado para levantar o Engenhão: “Eu não fiz o estádio. Não quero me eximir da responsabilidade como prefeito, mas as coisas foram feitas nas coxas, correndo, em cima da hora. Vamos apontar os culpados. Não ficarão impunes.”
7 de junho de 2013. Prefeitura do Rio anuncia que o estádio será fechado para reformas. Já interditado há mais de 60 dias, ele ficará de portas fechadas mais 18 meses, no mínimo, para obras de reparo da cobertura. O custo não foi revelado. A prefeitura garante que a grana sairá do consórcio responsável pela construção do estádio, embora reconheça que não será nada fácil. Ou seja…
Isto posto, segue o baile: até agora, os nobres portões de Bangu 1 não se abriram para recepcionar pelo menos um dos muitos gênios que levantaram a faraônica obra com o seu, o meu, o nosso rico dinheirinho.
Por enquanto, os aconchegantes quartos do hotel localizado na estrada General Emilio Maurell, s/nº, continuam disputadíssimos por outros meliantes.
Brasil, um país anestesiado.
Gilete press. Bicadas do Galinho Zico, em papo com Marjoriê Cristine, do ‘Extra’: “Foi uma pena a demissão do Jorginho. Os resultados não apareceram, alguns problemas aconteceram, o relacionamento com o grupo não estava bom também. A realidade é que o Flamengo não está jogando bem, não corresponde em campo. O problema não são os jogadores. Elenco tem, mas falta mostrar para eles quem é o Flamengo. Não vejo esse espírito de raça na equipe. Não sabem como lidar com as adversidades.” Na mosca!