Após bons resultados na última rodada do Brasileirão, Flamengo e Fluminense se enfrentam com a confiança em alta. Em meio a isso, o volante Jadson, da equipe tricolor, garante que a sua equipe está pronta para vencer o Fla e quebrar o tabu que perdura desde o primeiro turno de 2016, última vez que o Flu venceu o Rubro-Negro no Brasileirão.
— Não procuro me atentar muito a números negativos, mas esse ano a palavra jejum tem sido recorrente. Conseguimos quebrar alguns jejuns esse ano. Quando se fala jejum fico até feliz. Espero que quebremos mais um —, afirmou o meio campista em entrevista coletiva.
— Vamos entrar confiantes e com entusiasmo lá em cima pelo fato do coletivo ter voltado a render. Depois da Copa do Mundo nosso coletivo caiu, e quando isso acontece, algumas peças acabam caindo também. Nossa confiança passa pelo coletivo, mais do que pelo individual —, completou.
Com 37 pontos, o Fluminense está na oitava colocação. Enquanto isso, o Flamengo tem 52 e sonha com a liderança do campeonato. Para se aproximar do Palmeiras, atual líder da competição, o clube da Gávea só pensa na vitória, uma vez que o Alviverde tem quatro pontos a mais.
Se o time botar no coração e na cabeça que dá para chegar ao título, porque não acreditar? Depois de 2009 tudo é possível.
Mohamed, 1992 tb foi assim. Com uma campanha instável ao longo do campeonato, uma improvável combinação de resultados no final, e ajudado justamente pelo Vasco, o Flamengo acabou entrando em último lugar no octogonal decisivo. A partir daí encaixou, chegou à final com o Botafogo e venceu com autoridade.
Realmente, 2009 foi diferente, pois o clube venceu depois de uma grande arrancada, após a chegada do Andrade, mas a relação entre o improvável e o possível sempre acompanhou o Flamengo em sua história. Vide tb o Carioca de 1999. Porém, tudo passou pelo “espírito” rubronegro, de vontade, de raça e de paixão. Em 1992 tínhamos Júnior a comandar o time, em 2009 tínhamos Petkovic e Adriano, jogadores experientes e com o DNA rubronegro. Agora, só vejo Cuéllar e Paquetá com esse “espírito”, este ainda inexperiente e já vendido a outro clube. Como o improvável e o possível sempre andaram muito próximos do Flamengo….quem viver, verá.
SRN