FOTO: GILVAN DE SOUZA / FLAMENGO
O próximo presidente do Flamengo tem uma missão: Resgatar a auto estima do rubro-negro através dos títulos. Para isso, é importante uma grande reflexão e será fundamental ter algo que parece ter faltado na gestão anterior: atitude e assertividade na tomada de decisões.
Por falar em reflexão, primeiramente é importante desmistificar algumas coisas: não, não tem que mandar todo mundo embora, o elenco não é fraco, não somos os piores do Brasil e é obvio que evoluímos em muita coisa, mas não o suficiente.
A começar pela gestão do futebol, um VP que conheça o que é Flamengo, tenha liderança e respeito no vestiário é vital para o sucesso do departamento, assim como um diretor executivo com know-how, agressividade e habilidade no mercado, e aí fica um ponto de atenção, Noval, que fez um trabalho brilhante na base, foi alçado a um profissional comum quando colocado nessa posição. É hora de voltar ele para onde é diferenciado e não queimar o profissional.
Por falar nisso, independentemente de quem ganhar, seria importante ter a humildade de entender que hoje temos alguns excelentes profissionais dentro do Flamengo, e a manutenção deles é um ponto importante, destaco 3 nomes que merecem reconhecimento pelo trabalho ao longo desses anos: Wrobel, Póvoa e Orlean.
Voltando ao carro chefe, o futebol, depois de tantos fracassos com treinadores, chegou a hora de dar um tiro certeiro, um treinador de capacidade técnica e de liderança reconhecida, que consiga implementar sua filosofia e que tenha um currículo de respeito, é o primeiro ato para um ano de conquistas, não podemos mais errar nesse que deve ser o principal nome na condução do time.
Precisaremos equilibrar o elenco, que se mostrou desequilibrado em diversas posições e abaixo das expectativas, mostrou-se com dificuldades de jogar sobre pressão e que infelizmente rateou em todos os jogos importantes do ano. Jogar no Flamengo não é para qualquer um, tem que ter brio, tem que ter qualidade, tem que ter “culhão”. Por isso faz-se mais do que necessária uma “limpeza” no elenco de jogadores sem retorno técnico e financeiro.
Outra reflexão necessária: Não é hora de perder bons jogadores, é hora de contratar mais. O Flamengo vai jogar em determinados momentos até 3 competições paralelas, o elenco tem que ter condições de brigar por todas elas. Não podemos ter 11 titulares e sim 22. Esse ano o Flamengo confiou no elenco para ganhar tudo e não levou nada, muito por causa dessa diferença de nível entre quem entra e quem sai.
Outro ponto importante é que para toda saída de jogadores, é importante que a reposição seja rápida e sempre com nível superior em relação ao jogador que está saindo. Se saiu Paquetá, o que esperamos é de um meia com qualidade reconhecida, assim como nas outras saídas que acontecerão. Como o Palmeiras fez esse ano, é importante enfraquecer os rivais, tirando jogadores importantes deles, afinal para isso que serve o poderio financeiro.
Após todo o investimento realizado nos últimos anos, a base mostrou-se uma interessante fonte de bons jogadores, se perdemos Vinicius, Vizeu e Paquetá, temos uma ótima safra subindo, com Lincoln, Thuler, Reinier, Vitor Gabriel e outros. Portanto, se for para compor elenco, puxa-se da base, contratação é para brigar por titularidade.
Falando de base, devemos ter um carinho especial com essa rotação, a base precisa ter um papel importante dentro do elenco, vimos esse ano que eles tem capacidade de resolver, então precisam ser testados e utilizados com certa frequência, só aparece quem joga! Em tantos campeonatos pela frente, não tem porque não utilizar a base no Campeonato Carioca, que não significa nada para a torcida rubro-negra.
O Flamengo precisa voltar a ganhar títulos, precisa mostrar que todo esse processo de recuperação trouxe o retorno técnico, não apenas o financeiro. Um time que tem estrutura, tem dinheiro, tem bons jogadores, tem a maior torcida do mundo, não pode ser um time perdedor. Os títulos tem que ser rotina, e é isso que nós vamos cobrar, independente de quem ganhar, pois não somos roxos, rosas, azuis, etc. Somos rubro-negros.
SRN!
Jerônimo Simeão Júnior
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Para termos 22 titulares, não basta bons jogadores. Temos que ter um técnico que saiba fazer uma rotação no elenco. Esse ano agente se perdeu em agosto e setembro, quando tivemos que jogar 3 competições simultâneas e “priorizamos todas”, colocando basicamente o mesmo time para jogar 2x por semana. O time cansou e não ganhamos nenhuma das 3.
Essa foi a grande diferença pro Palmeiras. No período de 3 competições, o Felipão soube rodar o time, que por isso entrava em boas condições físicas em todos os jogos.
O Barbieri é um bom profissional, mas falhou nesse ponto. Esgotou os jogadores, e faltou pernas ao Flamengo nos momentos decisivos. Essa falha é de todo o departamento de futebol, diretor, gerente, técnico, preparador físico, fisiologista… então tem que rever processos, pra não deixar isso acontecer novamente.
Concordo com muito do que você disse, mas te pergunto. Vai lá na frente das câmeras e diz que não vai priorizar todas as competições. Que vai rodar o time para descansar jogadores. Que vai escalar os reservas no jogo A B ou C.
Pra você ver se nego não te frita em 5 segundos dentro do clube e a torcida não pede sua cabeça em 3 segundos. Os colunistas daqui não falam mal de você ou os comentaristas do Youtube não vão querer te ver pelas costas.
Todos com aquele discurso de que tem que entrar para ser campeão em tudo e tem elenco e blá blá blá.
Ver o R. Gaúcho fazendo isso no Grêmio e o Felipão no palmeiras é muito bonito LÁ e enquanto tiver ganhando. Aqui ninguém aceita não. Aqui, nego caga e anda para o campeonato carioca, mas pede a cabeça do treinador por que não ganhou. Fora muitos outros exemplos. O Dorival foi muito contestado quando chegou, agora, depois de 12 jogos. 12. não 24, 36, 48, 60…. só 12 já é chamado de melhor opção para 2019.
depois dessa reflexão, acho bom não ter reflexão não.
No Flamengo, dessa diretoria e dessa torcida. O Planejamento de 12 meses não dura nem 12 horas.