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Em novembro, antes mesmo das eleições, o Flamengo já se movimentava em busca de reforços para a próxima temporada. Um dos nomes buscados foi o de Wendel, do Sporting, de Portugal. Membros da diretoria rubro-negra se reuniram com representantes do volante. O jogador até se animou com a possibilidade, mas o negócio acabou não indo para frente, como o próprio revelou.
“Teve uma conversa. Depois veio a eleição e não houve avanço, por enquanto. Sem dúvida, fico honrado“, disse Wendel em entrevista ao portal Globoesporte.com. Na época, a transação era discutida com a antiga gestão, e não com membros da cúpula formada por Rodolfo Landim, novo presidente do clube para o próximo triênio.
A falta de oportunidades para o brasileiro no clube português era um dos motivos que fazia o jogador ver com bons olhos um retorno ao futebol do país. Mas, em meados de novembro, Wendel passou a jogar mais com a chegada do técnico Marcelo Keizer. Após engatar uma boa sequência, foi diagnosticado com uma entorse no joelho esquerdo com lesão parcial do ligamento colateral interno, que o deixará parado até fevereiro.
Quando negociou com o Flamengo, o clube sequer tinha treinador definido para 2019. Agora, já está anunciado que Abel Braga treinará a equipe. O técnico foi o responsável por lançar o meio-campista nos profissionais quando trabalhavam juntos no Fluminense, mas os dois acabaram tendo um atrito por conta das negociações do atleta com o futebol europeu.
“Todos sabem que tive um problema com Abel. Mas, de minha parte, já superado. Amadureci e aprendi muito com ele. E respeito muito o Abel“, garantiu Wendel, que projeta uma volta por cima após a séria lesão; “Fiquei triste. A contusão veio no meu melhor momento em Portugal. Mas tudo tem seu tempo. Voltarei ainda melhor“, finalizou.