Antes do treino desta quarta-feira (17) no Ninho do Urubu, Rodrigo Caio concedeu entrevista coletiva à imprensa. O zagueiro, recém-chegado ao Flamengo, defendeu a camisa do São Paulo em 2018. Nesse ano, ele precisou até passar por procedimento cirúrgico devido a uma grave lesão, além de ter perdido a chance de atuar pela Seleção Brasileira. Agora, em boa fase no Rubro-Negro, ele comemora a volta por cima.
Rodrigo Caio chegou como reforço para o Flamengo na temporada 2019. Para ele, sua chegada ao clube da Gávea também serviu como uma chance de mostrar o que ele era capaz.
— 2018 tinha tudo para ser um ano mágico pra mim e se tornou um ano muito difícil. Depois quando retornei, tive dificuldade. Mas isso faz parte do passado, prefiro olhar pra frente. Hoje quero pensar só nas alegrias. Hoje estou num momento excelente, me sentindo bem fisicamente e tecnicamente. Quero ajudar meus companheiros. Isso nos motiva ainda mais. Sempre acreditei muito em mim, a confiança que tenho é grande. Eu sabia que ia chegar no Flamengo e mostrar que eu tinha condições de fazer uma história aqui. E isso que vou em busca. Hoje me sinto feliz. Recuperei a alegria de jogar futebol. Me sinto em casa, totalmente adaptado. Em volta de mim um grupo focado e determinado, em busca de conquistas – disse o jogador.
A primeira chance do zagueiro de conquistar algo defendendo o manto rubro-negro é no próximo domingo (21). Flamengo e Vasco disputam a última partida válida pela final do Campeonato Carioca, no Maracanã, às 16h (de Brasília).
O R. Caio tem condições de se entrar para a história. Assim foi com o Rondinelle (jogava mais na raça que na técnica, mas foi um símbolo), o Mozer, o F. Luciano (nasceu no gambá, mas se encantou com a Nação), o Juan e o Ronaldo Angelim.
O RC é técnico, está evoluindo muito, e parece reconhecer que a Nação o recebeu com o carinho, que inclusive não recebeu dos bambis.
O cara sabe jogar bola, há quem critique seu porte físico, mas isso não é decisivo, haja vista o nosso “Magro de Aço”.
Força RC, dedique-se, pois você pode se tornar um símbolo desta geração, desta defesa, caso ganhem algo grande.