Na luta por reduzir custos, a nova diretoria do Flamengo busca encontrar meios de aliviar as finanças do clube. Desta vez, mais um alvo foi detectado, mas fora do departamento de futebol. Após avaliação de peritos contratados pela atual gestão foi detectado que a piscina olímpica 1 da Gávea apresenta graves problemas de conservação. Como consequência, a piscina tinha vazamento de 6,5 mil litros de água por dia. Este fator foi apontado como um dos motivos para o aumento da conta de água do clube, num valor mensal superior R$ 500 mil por mês. A piscina será interditada a partir da próxima terça-feira, dia 5 de fevereiro, e ainda não tem previsão para ser liberada novamente.
De acordo com o laudo técnico, vazamentos e rachaduras na laje de fundo comprometeram a estabilidade da piscina. A análise condena a falta de manutenção do local nos últimos anos. Além da piscina olímpica 1, o deck da piscina 2 e a arquibancada metálica do local também serão interditados para que a estrutura seja totalmente reformada. Os sócios do clube foram informados sobre a medida.
A manutenção da sede da Gávea sempre foi um dos motivos de maior orgulho da ex-presidente do clube, Patricia Amorim. Ex-atleta rubro-negra, a ex-mandatária fez algumas reformas na sede e trouxe o então campeão olímpico, Cesar Cielo, como um dos destaques de sua gestão. O nadador, no entanto, treinou poucas vezes nas piscinas do clube, já que sua preparação para os grandes eventos era realizada nos Estados Unidos. O contrato de Cielo com o Flamengo, de cerca de R$ 100 mil mensais, terminou e não foi renovado pela gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Outros nadadores como Henrique Barbosa, Nicholas Santos, Leonardo de Deus, Joanna Maranhão, Daynara de Paula e Etienne Medeiros também deixaram a Gávea.
Fonte: ESPN
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