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A Conmebol convocou uma reunião com os presidentes de Flamengo e River Plate para discutir o ‘plano B’ da Libertadores. A final, marcada para o dia 23 de novembro, vai acontecer no Estádio Monumental, em Lima, no Peru
A incerteza da possibilidade de Santiago sediar o palco da final, fez com que a Conmebol, os presidentes de Flamengo, River, CBF e da AFA optassem pelo plano B. O principal desejo da entidade era por manter a decisão na mesma data, dia 23 de novembro. A alteração no calendário causaria mais danos aos campeonatos nacionais de Brasil e Argentina.
Assunção é vista como opção mais atrativa, pela proximidade com os dois países e pela experiência com grandes campeonatos – o país recebe a final da Copa Sul-Americana. Outra preocupação da Conmebol é com a comercialização de ingressos. A entidade reforça a importância de manter os 25 mil bilhetes vendidos disponíveis, seja onde for a decisão.
O Chile vem enfrentando uma onda de manifestações e protestos que já duram mais de quinze dias. Nesta segunda-feira (04), o país ainda sofreu um terremoto de 6,3 na Escala Richter, o que agravou a situação. No país, campeonatos nacionais e eventos internacionais do governo foram cancelados recentemente.
4.842 km de distância do Rio de Janeiro. Não pensaram na torcida e nos milhares de torcedores que adquiriram passagens para Santiago. Se não era possível ser em Santiago, Assunção era a capital mais próxima de Brasil e Argentina. Quero ver comprar passagens para Lima com pouco mais de duas semanas do jogo. A diretoria do FLA não pensou no seu torcedor.
O bom senso, que imperou na decisão de mudar o local do jogo, foi jogado no lixo com a escolha do Peru para sediar o jogo. O Paraguai era bem melhor pra todo mundo. Resta saber agora as condições do estádio, do gramado e da segurança dos atletas. Libertadores não é Champions, e pras “otoridades” peruanas (e a Conmebol) fingirem que não vêem foguetório na porta do hotel do Flamengo de madrugada, ou vidraças das janelas dos quartos dos jogadores sendo apedrejadas e quebrando, não custa nada. De argentino pode-se esperar qualquer coisa, e a Conmebol está infestada deles.