FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Poucas semanas após o Flamengo conquistar o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores da América, Paulo Pelaipe, gerente de futebol na época, recebeu o comunicado de que não teria seu contrato renovado com o clube. Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, da ESPN, o dirigente comentou sobre a situação e disse ter sido traído internamente, e classificou como “falta de respeito” o modo como foi desligado.
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– Faltou respeito. E eu disse isso para o próprio Marcos (Braz, VP de futebol), que é meu amigo. E o presidente (Rodolfo) Landim que também sempre foi muito correto, pelo menos comigo. Ele tem todo direito de não renovar o contrato do funcionário. O que não precisava era, primeiro caso, eu tinha proposta do mercado, eu tinha mercado para trabalhar em dezembro, esperar até 6 de janeiro para dizer e dizer daquela forma, com um e-mail, não precisava ter isso. Então, acho que faltou respeito.
– Com o Bruno [Spindel], ainda hoje troquei WhatsZap e também com o Marcos Braz. Todo mundo sabe no Flamengo que eu fui traído pelo supervisor de futebol do Flamengo (Gabriel Skinner), que queria o meu lugar lá. Todo mundo sabe no Rio de Janeiro, todo mundo do futebol sabe que eu fui traído pelo supervisor de futebol do Flamengo, que é primo de um vice-presidente e que queria o meu lugar. Foi isto que aconteceu, por isto que eu saí do Flamengo – comentou Pelaipe.
– Mas esta é a realidade. Acho que está bem respondido, está bem claro, foi isto que aconteceu, uma decisão que eu tenho que respeitar, que é uma decisão política, que um vice-presidente quis botar o seu primo no meu lugar, e o Marcos [Braz] talvez não tenha deixado ainda. É a verdade, fui boicotado por um supervisor que era mais forte do que eu porque é primo de um vice-presidente que é forte no clube, acabou, ponto – finalizou.