FOTO: REPRODUÇÃO/R7
Desde terça-feira (19), o Flamengo retornou com suas atividades esportivas no Ninho do Urubu. A decisão do Rubro-Negro, no entanto, não foi aprovada pela prefeitura do Rio de Janeiro, que reiterou o veto aos treinamentos dos clubes de futebol na cidade. Na manhã desta sexta-feira (22), o Uol Esporte informou que o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro entrou na jogada e exige alguns esclarecimentos por parte do Mais Querido, que voltou à ativa.
De acordo com o portal, a procuradora do trabalho que instaurou o inquérito foi Valdenice Amalia Furtado. O objetivo do mesmo é apurar se a volta aos treinamentos no Ninho está amparada em bases legais. Segundo a magistrada, o clube tem cinco dias para comprovar que: sua atividade não foi suspensa pelas autoridades competentes; o procedimento com relação a trabalhadores contaminados ou com suspeitas de estarem com Covid-19; e a adoção de medidas de combate à propagação do coronavírus, relacionando-as.
A investigação foi instaurada na última quarta-feira (20) e tomou como base as imagens feitas pelo helicóptero da Rede Globo. Na ocasião, o ‘Globocop’ flagrou que o Flamengo estava realizando atividades nos campos do centro de treinamento enquanto só havia recebido autorização da prefeitura para realizar trabalhos de fisioterapia.
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Enquanto a prefeitura do Rio garantiu que o Rubro-Negro não estava autorizado a retomar seus trabalhos, o governador Wilson Witzel contrariou seu próprio decreto ao afirmar que a volta das atividades é de responsabilidade dos dirigentes dos clubes. Mesmo que os treinos não sejam considerados como atividades essenciais no período em que o estado está em isolamento social, válido até o dia 31 de maio.