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Ao longo da história, o Flamengo tivera inúmeros “heróis improváveis“, com jogadores que era, até certo ponto, tecnicamente abaixo do esperado, mas que resolviam partidas ou até competições. Obina não está muito distante disso. O jogador oscilava entre a titularidade e a reserva do Rubro-Negro, no entanto, conquistou a torcida rubro-negra através de seu carisma, como lembra o ex-treinador do clube Ney Franco.
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Em 2006, recém-chegado ao Flamengo, Ney Franco comandou os dois jogos da final da Copa do Brasil. No Primeiro confronto, que terminou 2 a 0, Obina saiu do banco de reservas para marcar um gol – o outro fora feito por Luizão – e ser apontado como um dos “heróis” do título daquela competição. O treinador, atualmente no Goiás, relembrou aquela partida e elogiou Obina, que aquela altura já era abraçado por boa parte dos torcedores rubro-negros.
— A palavra que podemos utilizar para o Obina é essa mesmo: iluminado. Me lembro que durante a semana, principalmente antes do primeiro jogo, mudamos a forma de jogar e o Obina ficou no banco como opção. É um cara que tinha tudo para ficar com cara fechada porque não ia começar jogando, mas fez o contrário. Quis o destino que naquele jogo ele entrasse e fizesse o gol dele no primeiro jogo. Ele realmente estava num momento especial e tinha um carisma enorme com a torcida do Flamengo —, conta Ney Franco, em entrevista ao jornal Extra.
Obina chegou ao Flamengo em 2005, após indicação de Cuca. No começo, o jogador foi duramente criticado pela torcida rubro-negra. Com o passar do tempo, no entanto, e depois de marcar gols importantes pelo time, os torcedores criaram a famosa e cômica canção: “Obina é melhor que Eto’o (então ídolo do Barcelona)”. Ao todo, o centroavante atuou em 182 confrontos e balançou as redes em 47 oportunidades pelo Mais Querido.