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Devido à pandemia do novo coronavírus e visando o retorno do futebol, a Ferj elaborou, junto com os clubes da série A do Campeonato Carioca, o protocolo ‘Jogo Seguro’, que contém diversas medidas de protetivas contra a Covid-19. No entanto, com foco no combate ao coronavírus, o item 10 do protocolo diz que “não haverá solicitação de coleta de material para a testagem de doping”.
Para a procuradoria geral da Justiça Desportiva Antidopagem, órgão que equivale ao Ministério Público, a ausência de exames liga o alerta de falta de controle de substâncias proibidas na competição. Segundo informações do jornalista Demétrio Vecchioli, do UOL, a Procuradoria enviou um ofício às autoridades de controle ao doping e cobrou explicações sobre o funcionamento de exames antidoping durante a pandemia.
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Conforme divulgado pelo jornalista, a procuradoria alertou que “o futebol não faz exame fora de competição com frequência ou tradicionalmente, então o panorama é de quase ‘incentivo’ a dopagem, porquanto sem controle e outras competições no período, portanto sem nenhuma fiscalização no contexto da pandemia” e, solicitando uma explicação, informou que “requeremos informações sobre o plano de controle de dopagem durante a pandemia e, especificamente, quanto ao Campeonato Carioca 2020 na sua retomada diante desse protocolo de determinação de ausência de testes antidopagem, e as eventuais providências desta renomada autoridade no contexto acima descrito”.
Ainda de acordo com Demétrio, o documento foi enviado à Luisa Parente, secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), com cópia para Tatiana Mesquita, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem e Paulo Salomão Filho, presidente do STJD.