FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Nesta terça-feira (8), o incêndio no CT Ninho do Urubu, que matou 10 jovens da base do Flamengo, completa 22 meses. Três famílias e meia (de Arthur Vinícius, Christian Esmerio, Pablo Henrique e a mãe de Rykelmo) ainda não entraram em acordo com o clube para as indenizações, e ambas as partes têm mantido pouco contato.
Lembrando que na última semana, a 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acatou o recurso do Flamengo e o processo das pensões de R$ 10 mil às famílias das vítimas da tragédia do Ninho do Urubu foi extinto pelos desembargadores. A saber, tinha direito ao valor todos os parentes que ainda não chegaram a um acordo indenizatório com o Rubro-Negro. A quantia foi reduzida para cinco salários mínimos, isto é, R$ 5.225,00 mensais.
O clube por sua vez, sempre faz questão de salientar que está aberto ao diálogo e que os valores dos acordos fechados são razoáveis, a ponto de serem aceitos por seis famílias e um pai. Fato é que todo o processo vai se arrastando lentamente, com atrasos dilatados em virtude da pandemia do novo coronavírus. 22 meses depois da tragédia, ninguém foi responsabilizado pela morte dos dez garotos e as famílias ainda tentam encontrar respostas para a perda de seus entes queridos.
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Arthur, Athila, Bernardo, Christian, Gedson, Jorge, Pablo, Rykelmo, Samuel e Vitor, todos entre 14 e 16 anos, foram as dez vítimas do incêndio que atingiu o Ninho do Urubu em fevereiro de 2019. O fogo atingiu o alojamento em que viviam os atletas da base do clube. No momento em que as chamas começaram, os jovens dormiam.