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Vinicius França, é conselheiro e Grande Benemérito do Flamengo. Como dirigente, atuou como diretor de futebol e foi campeão carioca, em 1991, e pentacampeão brasileiro, em 1992. O ex-cartola revelou histórias em participação no quadro “Cine Fla – Lendas Rubro-Negras”, na Fla TV. Uma delas, a saída de Vanderlei Luxemburgo, tratado como revelação após ótimo trabalho no Bragantino, quando foi campeão paulista no ano anterior e a efetivação de Carlinhos, ainda em 1991.
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— Eu nem conhecia o Vanderlei direito. Ele tinha feito um belíssimo trabalho no Bragantino, foi campeão e tinha raiz aqui no Flamengo. Participei da reunião em que o Paulo Dantas o convidou, ele aceitou e veio em 1991. Nós fizemos uma excursão à Europa em julho, jogando no Parc de Princes, fizemos uns amistosos, mas na volta deu um curto-circuito. A gente empatou em Itaperuna, quando voltou, ele fez umas declarações não muito felizes e o Paulo achou por bem demiti-lo.
— Aí assumiu o Carlinhos, que seria interino, mas lá pelo segundo jogo, a gente já estava sentindo que o Carlinhos conhecia tudo. Inclusive tinha trabalhado com toda aquela garotada que estava subindo. Aquela que foi campeã da Copa São Paulo de 1990. Os 11 jogadores subiram. Os jogadores reunidos, o Junior que era o grande líder desse time, disse: “vamos continuar com o Carlinhos porque vai dar certo”. Nós continuamos, os jogadores abraçaram a ideia e a gente deslanchou para conquistar esses títulos importantes com ele —, finalizou.
Aquela havia sido a terceira vez que Carlinhos assumia o Flamengo. Antes, ele havia comandado a equipe em 1983 e 1987, quando foi tetracampeão brasileiro. Após efetivado em 1991, Carlinhos conquistou o Carioca de 1991, após cinco anos de jejum e o também emblemático pentacampeonato brasileiro, em 1992.
Assim como Carlinhos, Vanderlei assumiu o Flamengo mais algumas vezes nos anos seguintes, mas quem fez mais sucesso no Mais Querido, foi o primeiro. O eterno ‘Violino’ ainda conquistaria mais dois Cariocas (1999-2000) e a Copa Mercosul (1999), quebrando o jejum de títulos internacionais do clube, que não vencia um torneio fora desde 1981, quando foi campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes da FIFA.
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