FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Willian Arão se transferiu para o Flamengo em 2016 e, desde então, há um imbróglio pela negociação. No último mês de dezembro, o volante rubro-negro foi condenado pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a pagar R$ 7 milhões ao Botafogo, seu ex-clube. No entanto, o jogador ainda não efetuou o pagamento, e Marcelo Barbieri, vice-presidente jurídico alvinegro, tratou sobre o assunto.
Em entrevista ao ‘Canal do TF’, o dirigente do Botafogo revelou que Willian Arão e seus advogados apresentaram um cálculo visando a liquidação da sentença, que, por enquanto, é desfavorável ao jogador do Flamengo. Cabe destacar que o caso está nos últimos detalhes da justiça.
– Sobre o processo envolvendo Willian Arão e Botafogo, a causa é defendida pelo escritório trabalhista que defende o Botafogo, Capanema e Belmonte. O Tribunal Superior do Trabalho já julgou favoravelmente a causa ao Botafogo. As partes, em razão do acórdão proferido, interpuseram o recurso embargos de declaração, que visa esclarecer alguma obscuridade ou eliminar contradição que por ventura exista no acórdão proferido. Tanto o Botafogo quanto os representantes legais do Willian Arão já apresentaram cálculo visando a liquidação dessa sentença, que é favorável ao Botafogo.
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Relembre o caso:
Willian Arão assinou com o Botafogo em janeiro de 2015. O acordo previa a renovação automática por mais um ano, caso fosse depositado um valor de R$ 400 mil. Além disso, a multa era fixada em R$ 20 milhões e os direitos econômicos eram divididos entre clube (70%) e jogador (30%). Em novembro de 2015, o Alvinegro chegou a fazer o depósito do valor para haver a renovação automática do contrato, porém, o jogador devolveu os valores.
Em dezembro de 2015, o Flamengo acertou a contratação de Willian Arão para a temporada de 2016. Por isso, o Botafogo acionou a justiça e o caso corre até os dias de hoje. Em 2019, o atleta foi condenado a pagar R$ 3.920.760,00 ao seu ex-clube. No entanto, o pagamento não foi feito e o Alvinegro entrou com um novo pedido para execução da dívida, em setembro de 2020. Com o valor corrigido, o camisa 5 rubro-negro precisa pagar R$ 7 milhões.