A derrota do Flamengo na noite do último sábado, 25, para o Botafogo em Manaus doeu para os flamenguistas. Embora eu tenha visto muita gente, publicamente, não se importando com o revés, sei que nenhum rubro-negro gosta de perder. Ainda mais pra turma que não paga salário.
Acontece que a derrota foi uma mera naturalidade. Seleção natural, diria Darwin. Luxemburgo resolveu polpar sete atletas considerados titulares e, como o elenco não é recheado de craques, perdemos. Talvez a derrota viria até mesmo com a equipe titular, se a postura de preguiça da equipe fosse a mesma apresentada no primeiro tempo.
Por exemplo: no primeiro gol dos caras um baita espaço pra fazer os passes, entraram tocando dentro do nosso campo e na nossa área. Não tem PV que faça milagre em um chute daqueles. Já no segundo, o Marcelo me faz uma “jenialidade” daquelas e entrega a bola de presente pra eles. 2 a 0 e só um milagre salvaria o Flamengo.
O gol de Eduardo até deu uma animadinha no time, que conseguiu ainda obrigar Jefferson a fazer um milagre no fim da partida pra evitar o empate, mas na real, o Mengão não merecia ter ganho ontem porque não tava a fim de jogar bola.
Eu, no entanto, sei que nossas chances de rebaixamento são remotíssimas. Precisamos de duas vitórias, ou seis empates, nessa reta final pra ficar tranquilão focado só na Copa do Brasil. Mas não podemos esquecer de nada disso. No primeiro turno, fizemos cinco vitórias seguidas contra equipes que lutam na parte de baixo da tabela. Nesse turno a situação continua a mesma. Temos que fazer uso do fator casa, seja com time B ou C, e vencer a Chapecoense no próximo domingo.
O foco agora, no entanto, é o Atlético-MG na quarta. Certamente estádio cheio, jogo difícil e que promete muitas emoções. Não dá pra entrar em campo desligado. Acho que nem a Nação vai permitir tal coisa. A mil por hora e, mesmo que não vença, o importante é não tomar gol. Lá na casa dos caras tem que fazer eles virem pra cima, jogar no contra-ataque e explorar a velocidade de Éverton e Gabriel. A receita é essa. Já ganhamos deles uma vez no Brasileirão, eles são fregueses eternos, então é só manter a escrita e a vontade.
Rumo ao tetra!
Fonte: Flamengo em Foco