Nunca neguei a aprovação que tive ao Jadson quando ele chegou ao Corinthians. Sempre se tratou de um moleque de cabeça boa e bom de bola. Se destacou muito jovem no Atlético/PR em 2003 antes de construir uma carreira vencedora no Shakhtar Donetsk da Ucrânia. Ficou por lá oito temporadas e se tornou um dos maiores ídolos da história do clube gringo. Em 2012 resolveu ao Brasil e escolheu o São Paulo. Sinceramente colocava fé nele. E no início até brilhou no Tricolor. Meia agudo, de chegada à frente e bom arremate.
Só que não demorou muito para que a tiriça aparece. E ali a coisa foi tão violenta que forçou a diretoria a praticamente cedê-lo de graça ao arquirrival. Digo isso porque a troca com o Pato manteve o atacante com os direitos presos ao Timão. Coisa que não aconteceu com Jadson. Só que com a camisa alvinegra o brilho se limitou a lampejos. Impressionante! Não conseguiu corresponder a 20% das minhas expectativas.
Agora para 2015 a dúvida que fica é: ele vai finalmente conseguir jogar bem e com regularidade? O Tite é o cara certo pra isso? Ou é melhor pegar a malinha e se mandar para o Flamengo, que já fez uma proposta oficial pelos seus direitos? Eu acho que antes de qualquer coisa o próprio Jadson tem que fazer uma reflexão do que ele quer na carreira. Aos 31 anos ele ainda tem muita lenha pra queimar. Só precisa de foco e vontade. Se continuar assim a tendência é ser mais um bom jogador a parar cedo sem nenhum clube grande interessado.
Fonte: blog do Neto