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A passagem de Jorge Jesus pelo Flamengo segue sendo lembrada e utilizada como referência pela mídia esportiva brasileira. Contudo, recentemente o português foi alvo de críticas de alguns profissionais ao afirmar que seu trabalho modificou a cultura do futebol nacional. Opinião, por sinal, corroborada pelo narrador Luís Roberto, durante a gravação do podcast ‘A Mesa’.
Ao analisar os tropeços de Flamengo e Atlético-MG na última rodada do Brasileirão, Luís Roberto relembrou a declaração de Jorge Jesus para afirmar que o futebol brasileiro nunca serviu como referência ofensiva nem mesmo na América do Sul. De acordo com o profissional, esse é um dos pontos falhos nos trabalhos desenvolvidos pelos treinadores nacionais.
– Eu concordo com o Jorge Jesus em uma questão. Me leva a refletir, pois nós temos, no Brasil, uma falta de movimentos ofensivos. Isso é muito claro. Temos essa falta no trabalho dos nossos treinadores e falo isso com a pureza da alma. O futebol brasileiro sempre foi muito estudado pelo ponto defensivo, mas no ofensivamente é o jogador que sempre resolve. Seja com seu talento ou com o improviso. Nisso ele realmente está certo, gente.
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Para quem não lembra, Jorge Jesus afirmou recentemente que o jogador brasileiro tem qualidade e conhecimento do que fazer com a posse de bola, mas, ao mesmo tempo, há uma dificuldade extrema em saber como agir sem tal domínio. No final, o Mister garante que sua passagem pelo Flamengo alterou essa realidade.
– O jogador brasileiro, quando tem a posse de bola, não se preocupa. Ele sabe conviver com a bola, independente do fato de ter um, dois ou três jogadores marcando. Mas é preciso saber jogar sem a bola. Os jogadores brasileiros não conheciam tão bem o jogo sem bola. Que a tática é tão importante quanto a parte técnica. Foi preciso muito trabalho para fazê-los entender. Sem vaidade, isso começou a mudar depois da nossa passagem pelo Brasil -, disse em palestra.
E o maior retranqueiro de todo,s que joga lá tras, no erro do adversário é a menina “CUCA” que treina o athético mineiro, retranca pura e futebol sem alegria. Não é o athético que ganha o jogo, é o adversário que entrega o jogo ao athético que aproveita a individualidade de alguns jogadores. Fora cuca o athético jogaria menlhor sem vc . E depois vai chutar vestiários para ganhar no grito ,suas frangas”
Matéria sensacional, diz tudo em poucas palavras.
JJ respira futebol 24 horas por dia. Só porque somos penta campeão mundial, nos achamos o suprassumo das galáxias. Paramos no tempo e os técnicos brasileiros ñ progrediram, na sua maioria, estam ultrapassados a ponto de sermos considerados como um nação latino-americana, com futebol de periferia. Alguns técnicos ñ conseguem ter a humildade de admitir esta realidade e até hoje, JJ é criticado qdo fala sobre este assunto.
Hoje esse grupo do Flamengo ñ consegue render aquela categoria que JJ implantou, em tão pouco tempo trocamos de técnico ‘N’ vezes e, cada um q passou foi mais louco que o outro. Acabaram com tdo q foi construído em 2019 por pura soberba. Estamos a beira de perder a chance de conquistarmos o tri brasileiro (os outros nem comento), pq o time ñ consegue imprimir aquele ‘padrão de excelência’ de um passado ñ tão distante por pura ‘deficiência técnica’.
Espero que a direção do Flamengo, tenha acesso a mais esta matéria e reveja seus conceitos. Temos um bom grupo, só falta um profissional sério, comprometido, competente e, atualizado com a realidade do ‘futebol mundial’ e não o brasileiro.
Fica a certeza de que ele não deveria ter saído OU a direção do Flamengo deveria ter colocado alguém ou proposto algo ao Mister para que os Flamengo internalizasse estes conceitos. Agora ficamos sempre relembrando com saudades aquele tempo vitorioso ao passo que hoje em dia dependemos demais da individualidade de cada um dos jogadores. E temos elenco, heim?! mas infelizmente nenhuma tática ou estratégia.. sofrível!!!!