Rubro-Negro não teve dificuldades para vencer no Mané Garrincha
O Flamengo não tomou conhecimento do Coritiba neste sábado (16), e venceu por 2 a 0, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Gustavo Henrique, aos 12′, e Diego Ribas, aos 22′, marcaram para o Mengo no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Dessa forma, o Mais Querido chega aos 24 pontos e encosta no G4 do Brasileirão, ocupando a sétima posição da tabela.
PRIMEIRO TEMPO CIRÚRGICO DO FLAMENGO
O primeiro lance ofensivo do jogo aconteceu aos oito minutos de jogo, quando o Coritiba chegou pela esquerda e, com cruzamento pelo alto, mas a defesa rubro-negra fez o corte. No entanto, na jogada seguinte, o Mengo balançou as redes.
Aos 12 minutos, Lázaro bateu escanteio no primeiro pau, e Gustavo Henrique desviou de cabeça, tirando o goleiro Alex Muralha da jogada (1 a 0 para o Flamengo). Pelo alto, então, o zagueiro voltou a balançar as redes depois de cinco meses, marcando seu segundo tento na temporada — o primeiro foi no 5 a 0 sobre o Nova Iguaçu, em fevereiro, pelo Carioca.
Aos 21′, o Rubro-Negro ampliou a vantagem. Marinho bateu escanteio, Pedro desviou na primeira trave e Diego Ribas completou, de pé direito, para balançar as redes (2 a 0 para o Flamengo). Com dois gols de bola parada, o Mengo conseguiu construir a tranquilidade necessária para evitar sustos.
Portando a vantagem, Dorival Júnior não deixou os jogadores se acomodarem no resultado e, à beira do campo, pedia para o time seguir atacando o Coritiba. Por sua vez, Morínigo não se cansava de fazer anotações na prancheta, com a “cara fechada” e nitidamente insatisfeito com alguma coisa na equipe curitibana.
O outro lance de perigo no jogo só foi acontecer aos 39 minutos, quando Egídio recebeu na esquerda, com liberdade, e resolveu arriscar de longe. A finalização foi uma pancada e passou por cima do gol de Santos. Logo em seguida, aos 42′, Léo Gamalho completou cruzamento, cabeceando ao lado da trave esquerda do goleiro flamenguista.
SEGUNDO TEMPO
O Flamengo começou a segunda etapa como se estivesse empatando, pois pressionou o Coritiba até os dez minutos. Em um das chegadas, Marinho, Pedro e Ayrton Lucas quase chegaram ao terceiro gol do jogo, mas pararam na defesa paranaense. Por sua vez, o time sulista não conseguia chegar com eficiência à área defendida por Santos.
A primeira grande chance do segundo tempo aconteceu aos 22 minutos. Marinho interceptou virada de bola, arrancou em contra-ataque e deixou Vitinho na cara do gol, mas o camisa 11 tocou para fora, na saída do goleiro. A Nação não perdoou o atacante e começou a vaiar o jogador.
Grande parte da torcida, inclusive, não gostou das substituições de Dorival Júnior, que tirou Victor Hugo, Pedro, João Gomes e Lázaro para colocar Thiago Maia, Vitinho, Everton Ribeiro e Arrascaeta. Isso porque, o fato de deixar Marinho e Vitinho juntos em campo não agradou muitos torcedores.
O técnico do Coritiba também fez alterações, mas o time do Sul não conseguiu, em nenhum momento, pressionar o Flamengo no Mané Garrincha. O Flamengo, então, gostou do jogo para administrar o resultado e seguiu rodando a bola e, em determinados momentos, atacando o time curitibano.
Aos 43 minutos, no entanto, Alef Manga, que entrou no segundo tempo, arriscou de fora da área, e a bola do atacante beliscou a trave direita de Santos. Além disso, nada mais a favor do Coritiba, que ainda viu o Mengo chegar com dois escanteios sem perigo. Dessa forma, o Flamengo não teve dificuldade para fazer o 2 a 0 e somar mais três pontos.
Para o bem do Mengão, a análise do jogo não deveria ser tão enfática no “DOMÍNIO RUBRO-NEGRO”.
Se tivesse aproveitado melhor as suas oportunidades, o fraco Coritiba poderia ter surpreendido o Mengão. No finalzinho, ficou clara a fragilidade da defesa, no lance do Alef Manga, que driblou todo mundo e chutou na trave. Teve quase gol de cabeça e outros “quase” proporcionados principalmente pelos erros dos volantes e pela zaga (fraca).
– Matheusinho foi um jogador sem iniciativas e fácil de ser batido;
– Pablo também não inspira tanta segurança;
– João Gomes cansou de errar passes e perder bolas fáceis;
– Victor Hugo muito apagado;
– Marinho, um vexame, com seu cai-cai e falta de objetividade;
– Lázaro, bastante burocrático e sem conseguir driblar seu marcador, apenas aparecendo muito bem no lance do primeiro gol;
– Vitinho … péssimo;
– Arrasca: pior jogo pelo Mengão;
Destaque Negativo: A CADA JOGO, ÉVERTON SE MOSTRA MAL …. MUITO MAL. ESTÁ LENTO E PREVISÍVEL, PERDENDO BOLAS FÁCEIS, EM DEMASIA.
Obs.: acho que, se não aproveitar a mudança de estratégia adotada contra o galo, em que pode mostrar um pouco mais, vai acabar pegando banco … merecidamente.
Sem Rodinei a seu lado, parece não saber o que fazer. Aliás, estou preferindo ver Rodinei como ala da direita, jogando com Matheusinho, do que ver Éverton como homem da direita.