Evento aconteceu nessa terça-feira (19), na sede da Confederação
O sorteio que define os confrontos e os mandos de campo das quartas de final da Copa do Brasil gerou polêmica entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os clubes classificados, em especial em relação a Flamengo e Fluminense. A confusão não agradou a entidade, que decidiu revisar o regulamento da competição para evitar novos conflitos na próxima edição, em 2023.
Após o sorteio, na terça-feira (19), ficou definido que o Fluminense teria seu segundo e definitivo duelo em casa, contra o Fortaleza, enquanto o Flamengo seria o mandante no jogo de ida, contra o Athletico-PR. A distribuição ocorreu desta maneira seguindo a regra de que, em caso de times da mesma cidade, o primeiro a ser sorteado teria o mando de campo na segunda partida das quartas de final.
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Como o Fluminense foi sorteado primeiro, o Rubro-Negro perdeu a chance de decidir em casa e questionou a determinação, alegando que o procedimento em relação a clubes conterrâneos não estava previsto no regulamento da Copa do Brasil. A diretoria do Flamengo chegou a entrar com uma ação no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pedindo a anulação da decisão, entretanto, o presidente Rodolfo Landim decidiu recuar e retirou o processo, em um ‘voto de confiança’ à nova gestão da CBF. No Mais Querido, há o entendimento de que o Fla tinha razão, mas não valia brigar.
A CBF reconheceu a falha no sorteio, principalmente na comunicação com as equipes. O departamento de competições da instituição estuda se a prática de inversão de mando de times da mesma cidade será mantida, mas, caso continue, uma nova cláusula deve ser incluída no regulamento da Copa do Brasil de 2023. O campeonato que está em andamento segue normalmente, já que não há mais sorteios.