O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, participou nesta sexta-feira do programa “Expediente Futebol” do canal Fox Sports. Um dos temas abordas foi o atual cenário do programa de sócio-torcedor do Rubro-Negro. Na visão do mandatário, é necessário melhorias.
– Com o programa sócio-torcedor podemos sonhar alto. Você vê o sucesso do Inter com 110 mil sócios. Isso dá 2,2% dos seus torcedores participando do programa sócio-torcedor. Se 2,2% participassem, teríamos 880 mil sócio-torcedores. Dá para sonhar em ser potência mundial do futebol. Nós mesmo precisamos melhorar muito a administração do programa. 70% da torcida está fora do Rio de Janeiro. É preciso tornar o programa de desconto mais atrativo – disse
Na visão do mandatário, com os ajustes necessário para uma captação maior de associados faria com que o programa se tornasse a maior fonte de renda do Flamengo no futuro.
– Apesar do Flamengo ter a maior torcida do Brasil, o nosso plano é novo. Já fomos o terceiro maior do país, agora estamos em quarto, com 57 mil sócios. Isso nos dá uma receita expressiva. É a nossa terceira fonte de renda. Perde para TV e para contrato de material esportivo. É maior que o patrocínio master. Como o Flamengo tem 40 milhões de torcedores, é de se esperar que esse número aumente e o sócio-torcedor deixe para trás todos e seja a nossa maior fonte de recursos – analisou.
Mesmo otimista com o que o programa pode render no futuro, Bandeira de Mello sabe que precisa recuperar a queda no quadro de sócios:
– É fácil chegamos ao máximo de 66 mil sócios e no início do ano quando disputamos a Libertadores. Houve uma retração e os torcedores entenderam que não mereciam mais ajudar. Passamos de 66 para 53 mil. Estamos em 57. É natural. Tem a ver com o rendimento do time. Ao longo da história vamos ter momentos de subida acelerada. O importante é que seja uma tendencia de alta.
Fonte: Lancneet