Luiz Eduardo Baptista, o BAP, citou SAFs de Cruzeiro, Vasco e Bahia
A SAF, Sociedade Anônima do Futebol, é um modelo que virou ‘febre’ entre os clubes do futebol brasileiro. Nela, as equipes tornam-se empresas, com fins lucrativos, ao contrário do padrão tradicional, que em sua maioria, não visa o lucro. O Presidente do Conselho de Administração do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, destacou que três dos quatro times que conseguiram o acesso à Série A seguem essa gestão.
VEJA PUBLICAÇÃO:
3 dos 4 clubes que retornaram à série A, transformaram-se em SAF em 2022.
O futebol brasileiro está mudando. Doravante, independente de dinheiro,quem não se estruturar e trabalhar como empresa, dificilmente conseguirá se manter competitivo.
— Luiz Eduardo Baptista (@BapLuizEduardo) November 7, 2022
Cada vez ganhando mais adeptos no futebol brasileiro, dos quatro times que conseguiram o acesso à Série A, três são SAF: Cruzeiro, Vasco e Bahia (no processo). Na prática, o modelo consiste em um clube-empresa em que a atividade principal se dá nas disputas de futebol em competições profissionais. Cabe pontuar que as Sociedades Anônimas do Futebol foram implementadas nestas equipes em um momento delicado, de disputa da Série B, e problemas financeiros.
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Um dos aspectos mais importantes para a criação de uma SAF parte do desejo dos dirigentes. Isso porque, os cartolas têm que abrir mão de parte do ‘poder’, em detrimento dos investidores. Nos casos de Cruzeiro, Vasco e Bahia, ponto importante para a implementação do modelo é a possibilidade de utilizar parte da receita da Sociedade Anônima do Futebol para pagar dividas, ao mesmo tempo, permitindo evitar bloqueios judiciais financeiros em razão de débitos.
Se virar SAF, o Flamengo certamente não será por questões financeiras, a exemplo dos rivais que conseguiram o acesso à Série A. Prova disso, é que no último balanço do clube foram arrecadados R$ 834 milhões, somente de janeiro a setembro. Com as conquistas da Libertadores e Copa do Brasil, além dos sócios-torcedores que continuam pagando mesmo após o final da temporada, o Mengo deve ultrapassar o R$ 1 bilhão de receita em 2022.
Esses caras estão doidos para vender o Flamengo. O Flamengo se mantém, o Flamengo tem 40 milhões de donos. Já sei…
A SAF salvou esses clubes, pelo menos no futuro proximo. Vamos ver como as coisas vao desenrolar ao longo dos proximos anos. Para mim é claro que no curto periodo só tem coisas boas, mas me pergunto quando a maré virar, ou quando a empresa nao atingir metas. Uma empresa comum nao tem torcida, nao trabalha em cima da paixao.
O Flamengo esta estruturado financeiramente e hoje pode competir tranquilamente com todos os outros clubes, nos nao temos a minima necessidade de virar SAF e podemos de camarote observar o que vai desenrolar disso tudo
Agora será possível a falência oficial
As coisas mudam, Flamengo é bem gerido hoje, mas vai saber do futuro quando tivermos outros gestores?… SAF me parece ser um caminho sem volta, mas no caso do Mengão não é a hora, temos o privilégio de poder esperar os ajustes que o mercado e a legislação farão, pois certamente isso ocorrerá. Com um cenário mais solidificado para as SAFs, acho que vai aparecer um árabe maluco pra “comprar” o Flamengo. A lógica me parece boa, pra ganhar dinheiro precisa vencer e é isso que o torcedor também quer. Dirigentes passageiros muitas vezes se preocupam com o quanto vão ganhar durante o mandato, depois dane-se o clube. Ou nunca viram esse roteiro nos clubes brasileiros?
Bruno tem razão. Poderemos aguardar para ver como funciona esta sociedade com o passar do tempo e se chegar um momento em que o Flamengo puder optar (ou não) pelo SAF, vai ser interessante avaliar estes eventos!