Sampaoli acredita que os jogadores só vão conseguir atuar com intensidade se melhorarem parte física
A primeira partida de Jorge Sampaoli no comando do Flamengo agradou a torcida. Na vitória por 2 a 0 sobre o Ñublense (CHI), na quarta-feira (19), pela Copa Libertadores da América, o time rubro-negro fez marcação pressão, no campo do adversário, a pedido do técnico argentino. Apesar do bom resultado, um ponto incomodou o treinador: a parte física da equipe.
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Como os times de Sampaoli costumam ser muito intensos, com marcação no campo do adversário e o chamado ‘perde e pressiona’ para recuperar a bola, os atletas precisam estar no auge físico para conseguir ‘correr o tempo todo’. Porém, na visão do treinador, o elenco do Flamengo está “muito prejudicado” neste quesito. A informação foi divulgada pelo jornalista Venê Casagrande.
Sampaoli já reuniu o departamento médico do clube, junto às equipes de fisiologia e preparação física, para focar na recuperação dos jogadores o mais rápido possível. Na visão do técnico, o Flamengo só conseguirá atuar com a ‘cara’ do argentino se melhorar na questão física.
No entanto, Sampaoli tem um problema para conseguir colocar o grupo nas melhores condições: a falta de tempo para treinar. Nas próximas semanas, por exemplo, os rubro-negros entrarão em campo a cada três dias, em média. No domingo (23), viaja para Porto Alegre para enfrentar o Internacional. Na quarta (26), o adversário será o Maringá-PR, no Maracanã. No dia 30 de abril, pega o Botafogo, também no Rio de Janeiro. No dia 04 de maio, o embate será na Argentina, com o Racing (ARG), e assim sucessivamente.
Por isso, pelo menos neste início de trabalho, Jorge Sampaoli deve mandar a campo os 11 jogadores que estiverem nas melhores condições físicas. A tendência é que isso aconteça no domingo (23), contra o Internacional, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A bola rola às 11h (horário de Brasília), no Estádio Beira-Rio. O confronto terá transmissão do Premiere, mas a melhor narração é a do Coluna do Fla, no Youtube.
No Maracanã, com a visão aberta, eu observei que o Gerson entrou muito ligado no 1° tempo, marcando e se deslocando para receber a bola. Mas, com menos de 35′ já tinha reduzido muito a intensidade. Parecia se esconder do jogo. O mesmo aconteceu no 2° com tempo, só que mais cedo. Mas não aconteceu só com o Gerson.
O garoto Wesley, pra mim, foi a grata revelação. Segunda partida muuito boa.