Gabigol está suspenso do futebol por dois anos
Prestes a se enfrentarem em campo, Flamengo e Palmeiras podem travar ‘duelo’ fora das quatro linhas. Desejo antigo do clube paulista, Gabigol passou a ter o nome ligado ao time rival. Presidente do Alviverde, Leila Pereira desmentiu o interesse no camisa 10 rubro-negro.
Em entrevista ao GE, Leila Pereira falou sobre a falta de ética que seria negociar com o camisa 10 do Flamengo neste momento: “Com relação ao Gabigol, não tem negociação absolutamente nenhuma e nem podemos, isso seria assédio, eu jamais faria isso. Isso não é verdade” -, disse a mandatária.
Contudo, apesar disso, segundo o comentarista e ex-jogador Caio Ribeiro, o sonho do Palmeiras é contratar Gabigol como substituto de Endrick. Isso porque, o jovem palmeirense está negociado com o Real Madrid (ESP) e se transfere para o clube espanhol no meio de 2024.
MOMENTO DELICADO
Antes de mais nada, vale lembrar que Gabigol vive um momento delicado na carreira. Isso porque, o atacante foi suspenso por dois anos e não pode jogar futebol pelo Flamengo, nem sequer treinar ou frequentar os estádios. O jogador foi acusado de tentar fraudar um exame antidoping em abril de 2023.
Atualmente, Gabigol aguarda a resposta do pedido de efeito suspensivo e o novo julgamento. Isso porque, o Flamengo e a defesa do jogador entraram com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS). A expectativa é que o caso tenha novidades até o fim de abril.
Enquanto isso, Gabigol segue afastado dos gramados e treinando no condomínio que mora no Rio de Janeiro. O jogador está sendo acompanhado por profissionais do Flamengo, tanto preparador físico quanto fisioterapeuta.
CONTRATO COM O FLAMENGO
Apesar dos desafios judiciais, Gabigol tem contrato com o Flamengo até 31 de dezembro deste ano. Com a suspensão do jogador, inclusive, as conversas pela renovação do vínculo foram interrompidas. Desse modo, o atleta pode assinar pré-contrato com qualquer outro clube a partir de 1º de julho.
Contudo, Gabigol e Flamengo têm o interesse de estender o vínculo que dura desde 2019. Até o momento, as partes ainda não chegaram a um acordo por questões financeiras. A tendência é que as conversas sejam retomadas depois que o julgamento do atacante chegar ao fim.