Landim pretende encaminhar compra de terreno até outubro
Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim teve reunião com a Prefeitura do Rio de Janeiro na última segunda-feira (17). O encontro aconteceu para as duas partes estudarem uma data limite para uma possível desapropriação do terreno da Caixa Econômica Federal, na região do Gasômetro.
De acordo com o jornal O Globo, a Prefeitura do Rio assumiu compromisso com o Flamengo para definir um prazo para que a Caixa destrave as negociações pelo terreno. Desse modo, caso o banco siga afastado e sem respostas nas conversas, o prefeito Eduardo Paes pretende avançar no plano de desapropriação do local.
O Flamengo tenta destravar a negociação pelo terreno na região central do Rio. Isso porque, Landim busca avançar com a compra da área para a construção do estádio próprio do Rubro-Negro. Sendo assim, o presidente do Fla tem planos de adiantar as tratativas até outubro, justamente para não dividir atenções com as eleições no clube, em dezembro deste ano.
PREÇO DO TERRENO NO GASÔMETRO
Para o Mengo efetuar a compra do terreno, a Caixa, primeiro, precisa definir o preço. Entretanto, o banco mantém cautela e segue sem comunicar oficialmente quanto espera receber pela área. A diretoria do Rubro-Negro estuda pagar até R$ 250 milhões. Por outro lado, a instituição financeira, nos bastidores, cogita vender o espaço por cerca de R$ 400 milhões.
Enquanto as negociação não avançam pelo terreno do estádio próprio, o Flamengo segue mandando os jogos no Maracanã. A Prefeitura faz o discurso público de pressionar a Caixa Econômica, mas o banco continua mantendo cautela nas tratativas e sem buscar alguma agilidade para o quanto antes, como o Mengo deseja.
Espero que a situação se resolva e seja um bom negócio para ambos os lados. Agora, usar a prefeitura para ameaçar a Caixa com desapropriação caso não venda o terreno para o Flamengo por 250 milhões eu não vejo com bons olhos. Aí só pode ter treta, e lamento o Flamengo se envolver. Aliás, por que será que o vascaíno Paes se mobiliza tanto para viabilizar o negócio? Será (só estou me perguntando) se haverá alguma comissão de 10% para o bolso dele após o fechamento do negócio? Se o Flamengo quiser investir como iniciativa privada, deve agir como iniciativa privada, dentro da legalidade. Ficar envolvendo o governo carioca é quase certeza de treta, na minha opinião.