Flamengo não venceu nem um jogo fora de casa na Libertadores 2024
Em busca de uma vaga nas semifinais da Libertadores, o Flamengo encara o Peñarol (URU) nesta quinta-feira (26), precisando quebrar um incômodo jejum da temporada. Isso porque, a equipe carioca ainda não venceu nem um jogo fora de casa na competição continental. Para a comentarista Ana Thaís Matos, o aproveitamento do Rubro-Negro é inacreditável.
— É surreal, o Flamengo com o time que tem, mesmo com todas as baixas durante o ano, não ter vencido nenhuma partida fora de casa na Libertadores. Acho que isso diz muito sobre essa instabilidade de 2024 que veio de 2023. O Flamengo oscila muito. Desde que acabou a Copa América que o Flamengo vem caindo de rendimento —, disse, antes de finalizar:
— Chega nesse jogo importante e o time está emocionalmente abalado, sem muita confiança. Cabe comissão técnica encontrar esse fio de confiança para fazer o time jogar bem fora de casa e voltar com esse resultado. Não é só a vitória, é a classificação. Vencer não é o suficiente, o Flamengo tem que classificar —, comentou no programa ‘Tá na Área’, do SporTV.
SEM VITÓRIAS FORA DE CASA
Na Libertadores 2024, o Flamengo disputou quatro jogos fora de casa. Dentre esses, são três derrotas e um empate, tendo aproveitamento de 8%. Porém, para se classificar às semifinais, o Fla precisa vencer o Peñarol no Uruguai. Isso porque, o Mengão perdeu o embate de ida por 1 a 0, e agora se vê em uma difícil missão.
VEJA OS JOGOS DO MENGÃO COMO VISITANTE
- Millonarios (COL) 1 x 1 Flamengo – Fase de grupos
- Bolívar (BOL) 2 x 1 Flamengo – Fase de grupos
- Palestino (CHI) 1 x 0 Flamengo – Fase de grupos
- Bolívar (BOL) 1 x 0 Flamengo – Oitavas de final (volta)
PRÓXIMO JOGO
A fim de contrariar as expectativas, o Flamengo visita o Peñarol nesta quinta-feira (26), pela volta das quartas de final da Libertadores. A bola rola às 19h (horário de Brasília), no Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu. Desse modo, o Coluna do Fla transmite a partida decisiva ao vivo, no YouTube, sob comando do ‘brabo’ Rafa Penido.
Essa é a mesma figura que criticou o Flamengo pela contratação do Gerson, sempre falando merda.
A Ana Beatriz é uma excelente comentarista. Contudo, FALAR que o Mengão está com baixíssimo desempenho na Libertadores, é “chover no molhado”. Falou o óbvio…TODOS SABEM DISSO.
A questão maior, a mais importante é uma análise profunda deste baixo desempenho.
A equipe é ruim? NÃO! O técnico é ruim? Não! Então tem que ser identificados outros elementos que podem ser a CAUSA RAIZ do problema.
– O Mengão perdeu jogadores importantes para os jogos fora de casa? Vamos ver:
Milionários 1×1 Flamengo (02/04 – 3 dias após jogar a final do Carioca, a 2.640 metros acima do nível do mar)
– Jogo ruim do Mengão. Saiu na frente e, apesar de estar com um jogador a mais, cedeu o empate.
Tite entrou com Igor Jesus e Pulgar, ambos muito mal na partida, deixando o Léo Ortiz no banco. Trocou Igor por Allan
Bolívar 2 a 1 (24/04 – 3 dias depois de enfrentar o Palmeiras, em S. Paulo) – a 3.637 metros acima do nível do mar
– Jogou sem Arrascaeta, Pedro, Cebolinha, Pulgar. Entrou com um time muito modificado, com Igor Jesus e Allan no meio, formado com De La Cruza e Victor Hugo. Porém, o fator negativo foi a altitude.
Palestino 1 a 0 (07/05 – 3 dias após uma partida difícil contra o Bragantino, em Bragança Paulista)
– Sem Arrascaeta e Viña;
Bolívar 1 a 0 (22/08 – 4 dias após a derrota para o Botafogo, quando a equipe apresentava claramente desgaste físico) – a 3.637 metros acima do nível do mar. Vários jogadores exaustos e alguns carregados, para poderem sair do campo.
– Sem Arrascaeta, Pedro, Cebolinha e Viña, ambos contundidos e operados, após jogo contra o Palmeiras), Allan e Wesley.
Em todas as partidas, Ayrton Lucas foi um ponto frágil do Mengão.
Jogador fácil de ser ultrapassado e falho na marcação do adversário que se posiciona às suas costas, par areceber cruzamentos. Vários gols tomados pelo Mengão aconteceram desta forma. Numa jogada, a bola fica fácil para Ayrton despachar, mas age displicentemente, deixando o atacante do Bolívar tomar a bola, entrar livremente na área e cruzar para se companheiro livre de marcação. Gol feito e perdido pelo Bolívar.
A perda de Viña acredito que tenha sido a mais sentida pelo Mengão, pois estava muito bem e as atuações de Ayrton foram péssimas.
Tite, talvez por nunca ter o time ideal, fez mudanças profundas na formação das equipes que jogaram as partidas foram do Brasil. Arrascaeta jogou apenas contra o Milionários. De La Cruz, apenas contra Bolívar e Palestino Os substitutos tiveram performance muito abaixo do necessário. Gérson, apesar de esforçado, não rende. É lento, não consegue dar bons passes, chuta e finaliza mal, faz faltas desnecessárias e ainda é o capitão da equipe.
O plantel é muito bom, mas está desgastado pelas mudanças. Tite é bom, mas não faz milagre. Vamos torcer pelo retorno de Michael e pelo melhor condicionamento de Arrascaeta e de De La Cruz, e uma mudança de forma de jogar de Gérson. A definição de Léo Ortiz, como volante titular, o melhor aproveitamento de Évertton Matheus e Lorran (que está muito tímido). As entradas de Alex, Alcaraz e Plata foram muito promissoras. Por fim, penso que, para a maioria dos jogos, Wesley tenha que ser o titula, na lateral.
Falta apenas um centro avante! O Mengão não sabe o que faz com Gabigol e perdeu a chance de contratar o Depay e penso que está bobeando com o Benedetto. Contudo, o garoto que entra e faz gol, Felipe Teresa, pode mostrar o seu valor e economizar para os cofres do Mengão.
Neste aspecto dacontratação do Gérson, estou com ela.
Jogador caríssimo, lento, se enrola com a bola, tem passe ruim, chuta e finaliza muito mal e faz falta boba.
Amigo, se você fizr o scout de uma única partda do Gérson (obviamente sobre ele), vai constatar o que estou escrevendo. O Gérson é esforçado. (ponto)