Longe do dia a dia do Flamengo desde 2010, quando deixou o cargo de diretor executivo na gestão de Patrícia Amorim, Zico diz que não tem vontade de atuar como treinador do clube rubro-negro e, muito menos, de ser presidente. Caso seja convidado para exercer uma função dentro do clube, o ex-jogador gostaria de coordenar as categorias de base.
– Não é meu desejo voltar a trabalhar no clube, acho que podemos ajudar o Flamengo de outra forma, como tenho feito. Aliando minha imagem ao clube. Acho que, se algum dia, tivesse de trabalhar, seria em termos de poder organizar as categorias de base, ser um gerente geral da base. Nem mesmo como presidente passa pela minha cabeça. Queria ver a base revelando jogadores e com um trabalho mais sério de treinamento adequado, com estrutura no Brasil inteiro de ex-jogadores e profissionais que foram importantes para o Flamengo, observando jogadores. Já conversei com a diretoria sobre esse projeto e com diversos ex-jogadores que estavam dispostos, mas isso nunca foi adiante. Se não me engano, o clube que mais tem feito isso foi o Santos. A maior joia que temos hoje foi revelada de lá, que é o Neymar. Acho que o Flamengo deixa passar muito isso, não aproveitando o que muita gente construiu de tão bom para o clube. Deixei essa semente lá e gostaria de ter tido continuidade – disse.
O ex-jogador, porém, planeja seguir por alguns anos na função de treinador. Em 2014, Zico comandou o FC Goa na liga indiana. Nesta semana, o treinador deve acertar por mais duas temporadas com a equipe. Vale lembrar que o campeonato acontece apenas entre os meses de setembro e dezembro.
Fonte: SporTV