Apesar de a torcida rubro-negra ter apresentado uma pequena queda e a do Corinthians um leve aumento, o Flamengo continua a ostentar, com boa folga, o título de Mais Querido do Brasil. Segundo a pesquisa Lance/Ibope divulgada esta semana, é de 5,2 milhões de torcedores a vantagem do Fla. Algo equivalente a população de países como a Noruega, a Eslováquia e a Finlândia…
Se a comparação for com as demais torcidas brasileiras, somente esses 5,2 milhões de diferença já são superiores às torcidas do Santos (4,8 milhões), do Fluminense (3,6 milhões), do Bahia e do Botafogo (ambos com 3,4 milhões de torcedores cada). Resumo da ópera: a Fiel ainda precisa comer muito feijão com arroz para se igualar à gigantesca Nação Rubro-negra (32,5 milhões).
Detalhe importante: na faixa dos torcedores mais jovens (ou seja, uma garantia do futuro), o Flamengo também lidera, com folga ainda maior sobre o Corinthians (22% x 16,9%). A melhor notícia nessa categoria (entre 10 e aos 15 anos) é para a torcida do Botafogo, que foi a que apresentou, percentualmente, o maior crescimento. Em seis anos, pulou de 0,4%, para 2,2%. Efeito Loco Abreu?
CAMPEÃO ELIMINADO
Afinal de contas, o que será que Vanderlei queria, ao escalar um time misto contra o Coritiba? Sair logo da Copa do Brasil, para se concentrar no Brasileiro? Ou teria esperanças de, pelo menos, arrumar um empate ou uma derrota por 1 a 0, para tentar garantir a vaga no jogo da volta, no Maracanã?
Qualquer que tenha sido a intenção, o fato é que a atuação do Flamengo foi abaixo da crítica e a derrota por 3 a 0 (e poderia ter sido por mais) praticamente selou a desclassificação do atual campeão da Copa do Brasil.
Pior do que a derrota, porém, foi ver os desempenhos discretos de Eduardo da Silva e Lucas Mugni, jogando desde o início. Era uma grande oportunidade para que eles se garantissem como titulares, mas nenhum dos dois aproveitou a chance.
PATOS NOVOS
Essa história do “beiço” que o Flamengo está tomando dos árabes, na venda do Hernane, evidencia, uma vez mais, como a atual diretoria ainda é ignorante nos meandros do futebol. O Al Nassr, da Arábia Saudita, é conhecido como mau pagador. Basta perguntar ao Élton, que jogava lá e agora está no Fla. E o pior é que o clube ainda será obrigado a pagar já a comissão de R$ 1,4 milhão da Traffic, como intermediadora do negócio. Não deveria ser o contrário? A Traffic ter que indenizar o Fla, por metê-lo numa fria dessas?
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado