Fonte: Blog Ser Flamengo
Na sexta-feira estive na primeira apresentação da peça “Flamengo – Histórias do Rubro-Negro no Teatro” de Edvard Passos na Fla Experience. Houve ainda uma apresentação no sábado e outra no domingo.
Foi apresentado aos presentes um protótipo que consistiu em contar a fundação do Clube, a criação do departamento de futebol e um pouco da era de ouro do nos anos 80 mais conhecida como a “Era Zico”. Os atores foram representando vários personagens ao longo da apresentação.
No início, a criação do Clube em 1895 na praia do Flamengo no remo. Aliás, Clube não, grupo. É emocionante ver essas cenas em que mostram por exemplo a escolha das primeiras cores, a data da fundação do Clube e a tragédia com a Pherusa, nossa primeira baleeira comandada por Mario Spíndola na ponta do Caju.
Depois vem a criação do departamento de futebol em 1911 que na época era chamado de Departamento de Esportes Terrestres. A importante dissidência entre Alberto Borgerth e o grand committee do Fluminense que o preteriu por um zagueiro na reta final do Campeonato Carioca de 1911. Uma afronta no futebol da época. Dessa dissidência nasceu o departamento de futebol liderado por Borgerth que jogava no Fluminense e patroava as guarnições de remo do Flamengo.
Depois há uma passagem de tempo e sempre contando com um samba ou um solo de voz e violão como transição. Na era de ouro, cenas emocionantes. Cláudio Coutinho, um dos grandes técnicos de nossa história e responsável pela montagem da equipe que ganhou tudo nos anos 80 tem um momento de destaque num pequeno monólogo que emocionou aos familiares presentes como Paulo César Coutinho e a notícia de sua morte.
Principais jogadores da época ganham destaque em ótimas atuações como Nunes, Leandro, Adílio, Zico, Junior… O fim da apresentação é com os jogadores comemorando o título mundial de 1981. O gosto que fica é a de quero mais!
O objetivo da produção foi alcançado através de uma campanha na internet que vai viabilizar a montagem da peça em novembro. Há a possibilidade de novas apresentações do protótipo em outros finais de semana. O retorno de todos que assistiram foi positiva e não houve quem não se emocionasse.
Parabéns aos atores, ao Edvard Passos, Renata Fontanillas, Vanessa Noronha, George Patiño e a toda produção pela coragem ousadia em montar um espetáculo para contar uma história de 120 anos. Não duvido que o sucesso estará garantido. Que venha novembro!