Caros Flamenguistas, ao fim do sétimo mês do ano estamos, pasmem, com o time completo. Podem considerar isso como uma falta de planejamento, mas ultimamente estamos tão acostumados a depender das transferências da metade do ano que, sendo erro ou não, é nossa realidade. Além do mais, a diretoria tem usado tal artifício pra economizar uns salários durante o primeiro semestre, onde se joga o fraquíssimo Carioca, as rodadas iniciais do Brasileiro e as fases “menos glamourosas” da Copa do Brasil. Quando não temos Libertadores, o que importa mesmo é o segundo semestre.
Desde o início da era Blues, esse é o elenco mais promissor montado. Temos segurança no gol (com o PV, é claro), uma grande promessa na lateral esquerda, bons volantes, variados atacantes de velocidade e de qualidade reconhecida, o Guerrero – que dispensa comentários, e, enfim, o camisa 10. Nosso banco já conta com jogadores que seriam titulares na maioria das equipes do campeonato, e nossa base ainda fornece mais algumas peças que a torcida gostaria de ver entre os jogadores principais. No momento, nossa situação na tabela não é boa, mas temos ainda tempo de sobra pra mudar esse quesito. Até onde chegaremos?
A questão é rodeada de incertezas para ser respondida com tanta veemência. Dependemos da adaptação do Ederson, da boa forma de Guerrero, da melhora da zaga, da melhor sorte com lesões e da pouca influência das convocações internacionais. O time completo, entretanto, nos põe entre as 5 melhores equipes do país. Frustrações ocorrem, como está acontecendo com o Cruzeiro neste ano. Mas nós temos um elemento que certamente não nos deixa a mercê da sorte: a torcida.
Já vimos o Flamengo lutar contra o rebaixamento por vários anos seguidos nesse século. Times medíocres, táticas falidas. Mas a história se repetia: por maiores que fossem as dificuldades, por pior que fosse a situação na tabela, no fim o time respirava aliviado. A razão disso estava na arquibancada, apoiando e fazendo com que Obinas da vida nos salvassem. Se a mesma massa projeta Obina ao status de ídolo e faz um Jaílton jogar com toda a raça possível, recupera um Pet aposentado e faz renascer um Imperador, inspira um Fábio Luciano à liderança e faz um Ronaldo Angelim chorar de emoção, o que não podemos fazer com um time pronto, recheado de qualidade e de possíveis ídolos?
Chegaremos até onde quisermos, como sempre foi, e como sempre vai ser. Só dependemos de nós, da arquibancada. Temos o que ninguém mais tem: uma Nação jogando junto.
Rodrigo Coli
rodrigo.coli@colunadofla.com
Texto sensacional. Parabéns. Acho que nós conquistamos o hepta.
Muito bom.
Tem muita gente da impressa que esta babando um ovo terrível para certos times estão em cima na tabela,e esquece que tem muito campeonato ainda ,o time do Flamengo apesar do inicio do campeonato, que não estava jogando nada ,eu acho que não tinha um time tão ruim assim como muitos falam,apenas alguns jogadores que não estavam passando por um bom momento e com muita falta de confiança,agora já dar para perceber que estão voltando a jogar bem principalmente pela chegada de Guerreiro que troce confiança ao grupo.Acho que o Flamengo vai crescer muito nesse campeonato ainda e tem tudo para brigar ate pelo titulo ainda…