Fonte: Site Oficial Flamengo
No próximo domingo (09.08), que o Flamengo buscará os três pontos contra a Ponte Preta, todos sabem. No entanto, o contexto da partida envolverá outros fatores importantes que podem fazer a diferença. Além de entrarem em campo com a força do Manto Sagrado, os atletas levarão o nome de seus pais às costas. Como no ano passado, o clube promoverá esta ação na data comemorativa, e serve como mais um incentivo para o elenco. Dois jogadores, porém, resolveram estender a homenagem.
Tanto os atletas que iniciam a partida, quanto os que ficam no banco, recebem uma camisa no primeiro tempo, e outra, no segundo. E os xarás Cesar e César Martins aproveitaram a deixa para usarem um nome diferente em cada metade do jogo. E até nisso, foram iguais: escolheram o pai e o avô. Para eles, o que importa é o sentimento de carinho e reconhecer a importância de cada personagem em suas vidas.
“Amo muito meu pai, tenho bom relacionamento com ele, mas meu avô sempre me levou aos lugares, desde pequeno. Morei com ele, minha avó e minha mãe quando meus pais se separaram e ele teve esse papel de pai. Então, a homenagem vai para os dois, para dividir legal (risos)”, explicou o goleiro rubro-negro, que usará os nomes do pai Éric Dimitri e do avô Álvaro Bernardo.
César Martins: ‘tenho dois pais na minha vida’
Quando adolescente, César Martins treinava e corria na rua com o pai Marcelo Martins, que também quis ser jogador de futebol, mas não conseguiu por um problema no coração. Nos fins de semana, jogava na várzea. Como o atleta diz, sua carreira mudou totalmente de rumo de quatro anos para cá, quando “saiu da várzea e começou a jogar futebol para valer.” E a vontade de realizar o sonho ficou mais acentuada após um triste acontecimento.
“Não importa o que aconteça, pai é pai. Em relação a meu avô, tudo começou com ele, esse negócio de futebol. Tenho objetivo na minha vida, na minha carreira, que prometi para ele numa noite, quando tinha 14 anos, e, naquela mesma madrugada, ele faleceu. Então, esse é o motivo mais especial que tenho para fazer o que eu gosto, o que ele gostava e o que meu pai gosta. E no domingo poderei homenageá-los. Tenho dois pais na minha vida e tenho certeza de que lá de cima ele está muito feliz. Meu pai estará trabalhando, não poderá ir ao jogo, mas tenho certeza de que ficará feliz assistindo pela televisão”, destacou o zagueiro.
Ainda bebê quando os pais se separaram, foi morar com o avô Mauro Martins, e o pai. Mauro sempre deu tudo que o jovem César pedia, mimava o neto considerado “sortudo” por viver com o avô mais querido da família. Após a morte do parente, morou com a mãe, por pouco tempo, com quem aprendeu alguns afazeres domésticos, e conviveu com os seis irmãos. Retornou para a casa do pai cerca de dois anos depois.
“Quem me criou, de verdade, foi meu avô. O pessoal às vezes brinca comigo e diz que pareço ter sido criado por avó. Eu digo: “avó, não. Por avô!”. Quando ele faleceu pensei em desistir, cheguei a ficar em depressão uma época, mas meu pai não me deixou largar e me lembrou da promessa que fiz ao meu avô, aonde disse que chegaria. E foi o que fiz. Nestes últimos três anos e meio dei saltos que nunca imaginei que daria no futebol. Hoje estou no Flamengo, visto este Manto Sagrado e quero dar muitas alegrias ao torcedor.”, afirmou.
Elogios à ação do clube
Os dois atletas não escondem a felicidade em poder atuar com o nome de pessoas que amam; fazer com que o suor da partida possa valer o dobro. Durante 90 minutos, lembrarão que estarão em campo por conta de seus pais e avôs, que os ajudaram na formação como cidadãos e contribuíram, e muito, para que, hoje, pudessem vestir a camisa do Flamengo. Para ambos, a iniciativa do clube só valoriza ainda mais estas relações de amor e respeito.
“Essa ação do Flamengo é muito legal, todos ficam felizes em receber uma homenagem. Quando temos a oportunidade de receber uma, a gente fica feliz, então imagino que meu avô e meu pai ficarão também em ver a camisa com o nome deles nas costas”, disse o goleiro Cesar.
“Já falei para o meu pai que irei homenageá-lo, ficou feliz e falou: ‘manda a camisa pra mim!”. Eu disse: ‘pode deixar!’. Pai é pai, mesmo longe a gente se fala uma ou duas vezes na semana. Tem gente que o pai está longe, como o Canteros, mas que assistirá esta homenagem e ficará muito feliz. Isso é muito importante, espero que aconteça mais vezes, não só no Dia dos Pais, para homenagearmos as pessoas que gostamos, da nossa família. O Flamengo está fazendo uma coisa muito bonita, que para algumas pessoas é um simples nome na camisa, mas para nossos pais e familiares é uma coisa muito grande. Desejo feliz Dia dos Pais a todos os rubro-negros, bom domingo, e que seja com mais uma vitória, se Deus quiser”, finalizou César Martins.
uma dica de presente pra quem ainda não deu é o clubebook.com.br são 55 mil livros digitais por apenas 1,95 e acesso imeditado para dar de presente
Presente feio esse hein