Fonte: Teoria dos Jogos
Na noite de ontem aconteceu, via Hang Out do Google, a entrevista mais abrangente com Wallim Vasconcellos desde o início do processo eleitoral no Flamengo. O candidato, principal representante da “oposição” ao presidente Eduardo Bandeira de Mello, falou com exclusividade às Embaixadas Rubro-Negras, muito bem representadas na figura de Rodrigo Fortuna (presidente da Fla-Sampa). Por considerar as temáticas importantes e o debate de ideias democrático, o Blog Teoria dos Jogos abre espaço para a divulgação da entrevista, transcrevendo seus highlights aos interessados.
https://youtu.be/mhQ9gOZqMLw
Com a devida transcrição de seus melhores momentos:
MARKETING
Departamento de marketing: Wallim diz que este talvez seja o departamento mais importante ao produzir receitas para o futebol, clube social e esportes olímpicos. Com a volta de BAP (Luiz Eduardo Baptista, ex-vice presidente da pasta), o candidato promete uma melhoria nas ações (embora não diga quais) e uma grande reformulação entre os profissionais que o integram.
Projeto sócio-torcedor: Afirma não acreditar na viabilidade de uma parceria com os patrocinadores (Tim e Caixa) para fomentar o projeto Nação Rubro Negra. Alega que Caixa e Bradesco não quiseram lançar cartões de crédito com a marca do clube, indo em direção oposta ao que o próprio Wallim acreditava. Expõe ainda o pensamento de que doações necessitam de contrapartidas.
Rodrigo Fortuna rebate com dados de uma pesquisa de sua autoria, em parceria com a Trevisan Escola de Negócios e o Instituto Brasileiro de Gestão e Marketing Esportivo (IBGME). Nela, identificou-se que 70% da base de torcedores rubro-negros fora do Rio possui conta na Caixa, celular da Tim ou ambos. O entrevistador sugere cobranças na fatura ou descontos em débito automático como forma de se catapultar a base de contribuintes. Wallim determina considerar a proposta, desde que operacional e economicamente viável.
Relacionamento com jogadores em ações de marketing: Rodrigo diz haver críticas quanto ao comportamento de atletas e comissão técnica nas ações do departamento futebol em favor do marketing. Wallim diz que esta resistência também é alvo de críticas de BAP, que não entende a razão e se sente incomodado. Cita como exemplo uma negativa dos jogadores em visitarem o Hospital do Câncer. Promete modificar esta mentalidade, sem esclarecer os meios.
Escolinhas Fla: Wallim alega haver contrato em vigor cedendo a exploração das escolinhas por cinco anos – direito cedido ao final da administração Patricia Amorim. Se diz descontente pela falta de aproveitamento de alunos nas divisões de base do Flamengo, e propõe que ex-jogadores coordenem o projeto.
Lojas oficiais: Propõe a elaboração de estudos de mercado visando o melhor modelo de franqueamento, mesmo baseado na experiência de outros clubes. Sugere análises de demanda que indiquem os mercados mais promissores, incluindo negativas para possíveis interessados em cidades onde a base de torcedores não permita ao negócio prosperar.
FINANÇAS
Manutenção dos contratos de patrocínio: Wallim demonstra pessimismo com relação à renovação dos atuais contratos. Diz que o aumento das cotas de televisionamento para 2016 ajudam como um “colchão de emergência”. Refuta que tenha dito que os patrocinadores deixarão o clube com a saída dos nomes de sua chapa, mas presume que a volta de “antigos elementos” repeliria anunciantes.
Investir em estrutura ou no futebol: Ressalta que o futebol precisa ser priorizado nos próximos três anos, embora afirme ser vital finalizar o CT no mesmo período. Revela que sua diretoria “batera à porta da Caixa” pedindo financiamento para finalizar o Ninho do Urubu, num investimento estimado em R$ 30 milhões. Promete alternativas para a construção do estádio em regiões centrais e que sejam abastecidas por transporte coletivo (citando o Porto Maravilha).
Comitê Gestor do Futebol: O candidato fala que o Comitê é necessário, mas não nos moldes atuais. Alega que ele abrange muita gente (“seis, sete pessoas”) e que “onde muita gente manda, ninguém manda”. Acha que este papel caberia ao diretor executivo do futebol, junto a um representante do marketing e outro das finanças, rejeitando que contratações partam do treinador.
ESPORTES OLÍMPICOS
Dificuldade na captação de recursos: Diz ser inaceitável que R$ 400 milhões em recursos destinados aos esportes olímpicos pelo Governo Federal não cheguem aos clubes, verdadeiros formadores dos atletas. Wallim defende uma postura drástica por parte dos clubes à mesa de negociações com o governo. Cita como exemplo das dificuldades o fato de o Flamengo não ter conseguido patrocinador disposto a arcar com R$ 1 milhão na formação de um time para a Superliga de vôlei. Reforça a importância do relacionamento no mercado, colocando Estácio e Sky (patrocinadores do basquete rubro-negro) como frutos destes contatos. Rejeita ainda uma declaração de Eduardo Bandeira de Mello de que “as empresas procurariam o Flamengo” visando patrociná-lo.
EMBAIXADAS
Aproximação com as Embaixadas: Wallim alega não saber por que o projeto das Embaixadas não se aprofundou como deveria, reconhecendo-as como fundamentais no processo de difusão da imagem e catalisação de sócios-torcedores. Confessa ter conversado com Mário Cruz, um dos elaboradores do projeto, convidando-o para gerir o relacionamento com as Embaixadas, sem um plano de ação já estabelecido.
POLÍTICA
Interferências clubísticas: Após pergunta de Rodrigo Fortuna sobre o fato de o time do coração das autoridades cariocas interferirem em decisões contrárias ao clube, Wallim sugere que se “teste” uma candidatura voltada à torcida rubro-negra já para as próximas eleições. Diz ainda que é preciso conhecer quem são os parlamentares flamenguistas, alegando que os pleitos do clube são legítimos e que não há nada de errado neste tipo de lobby.
Relação com Bandeira de Mello: Alega que a falta de decisões de grupo vindas do presidente incomodou, a ponto de hoje apenas um integrante da chapa de 2012 se dizer em dúvida quanto ao apoio a Wallim. Pondera ser possível uma reaproximação, desde que não com “a postura de Bandeira de Mello no último ano”, pois eles “não venceram as eleições com este discurso”.
E finalmente, uma pergunta enviada pelo Blog Teoria dos Jogos:
Em prol da despersonificação da gestão e em nome do tão falado colegiado – num paralelo com o que sua chapa exigiu de Bandeira de Mello na reunião que selou o rompimento: você seria capaz de, hoje, dar sua palavra no sentido de não concorrer à reeleição?
Wallim Vasconcellos: Dou minha palavra, pode gravar. Se eleito, serão só três anos. A alternância de poder é sadia. Se Landim ou Tostes quisessem ter sido presidentes no meu lugar, teria aberto mão de imediato. Todos estes: Landim, Tostes, BAP, Gustavo Oliveira, Póvoa. Falei com todos e disseram que não podiam. Se algum deles mudar de ideia e quiser ser candidato, abro mão agora.
Um grande abraço e saudações!
Hang Out Embaixadas
Ja estava do lado da chapa azul original,agora vendo que o bandeira começou a chamar plinio,godinho que a 2 dias estávam com o que ha de pior na história residencial do flamengo me faz implorar para que o wallin vença,pelo bem do flamengo..
Cara o plinio estava ai ate o ano passado, e que vc ainda nao viu o bap falando que a corja nao é tao ruim assim
Walin na cabeça! O mais importante que ele falou ai foi sobre a NAÇÂO RN eleger o prefeito e govenador no RJ. Só assim vão olhar começar a nos ouvir !
O cara ficou quase treis anos la, e so agora ele acordou kkkkk e pra rir mesmo, o que eu to vendo nesse walim e que ele vai fazer igual o que fazia quando era vice de futebol , prometer, promerter e nada
Cara, não e só o Walim! e o Bap , Godinho, D' agostino, Rafael Strauch, Rodolfo Landim, Pedro Iooty, Rodrigo Tostes, Gustavo Oliveira, Alexandre Wrobel, Claudio Pracownik e Flavio Willeman. chapa azul (Original) Cara! e um grupo !
Bandeira ta quase sozinho, foi até buscar apoio de ex presidentes!
Sobre a dificuldade de patrocínios em 2016 e real, só idiotas como eu vi aqui no site não acredita, e dizem que essa realidade e um jogada politica. kkk e pra rir msm. vcs não vivem no brasil para ver a crise financeira no brasil !
Quer dizer que se o wallim ganhar na9 vai ter crise, mas com o bandeira si m kkkkkkk, o cara fala que vai fazer so nao diz como, so ai ja deu pra desconfiar ou ele ta com medo do Bandeira roubar o projeto dele kkkkkk
Com walim ou bandeira, vão ter dificuldades sim ! vc entendeu o que eu quis dizer !
Para alguns que dizem que o walin e bap abandonou o barco, entenda o porque eles sairão da diretoria a partir dos 55 minutos do video ! Acordem!
Eles falaram que o EBM e personalista , mas agora mesmo se dwsmentiu falando que o conselho gestor tem de 6 a 7 pessoas, mas ele e o bap nao vivem dizendo que nao existe o conselho
Justamente, as decisões eram em grupo, como o bandeira e personalista decidiu mandar no flamengo sozinho, chegou até o ponto de não cumprir o acordo de não entregar o cargo presidencial, como foi firmado no inicio da chapa azul. A cadeira presidencial no acordo iria passar por um rodizio entre o grupo !
Uma mentira cobtada varias vezes, pode se tornar verdade, esaaxdo rodizio ja ta quase se nao fose o Bandeira , o druchs e ata o Godinho ja falaram qye nunca existiu esse acordo, essa história foi o bap que inventou ate porque ele ja foi desmentido treis vwzes e ele nunca mas falou no assunto, o Bandeira e tao personalista quecate hoje ainda existe o tal conselho, ele é tao personalista que toda vez que o acontece algo de bom no flamengo ele nunca fala que foi ele mesmo que fez, sempre gala que foi o flamengo, agora veja o que oseu walim ja querendo fazer, primeiro vai terminar CT e Estadio se ano que vwm a crise vai esta pior, ja esta querendo diminuir o conselho gestor, acho que vai ser so ele e o bap esse conselho, ja falou que vai resolver tudo so nao diz como, o que eu estou vendo que ai so vai ter promesas igual as que ele fazia quando era vice de futebol, na boa nesse Walim eu nao acredito
Sera que o wallin esqueceu que a patricia amorim era vereadora ou so agora que eles vao procurar os politicos kkkkkkkk e muita piada
Comitê Gestor do Futebol: O candidato fala que o Comitê é necessário, mas não nos moldes atuais. Alega que ele abrange muita gente (“seis, sete pessoas”) e que “onde muita gente manda, ninguém manda”. Acha que este papel caberia ao diretor executivo do futebol, junto a um representante do marketing e outro das finanças, rejeitando que contratações partam do treinador.
Ele era um ate duas semas atras,kkkkkk agora que saiu nada prwsta mais kkkkk