No último ‘90 Minutos‘, livecast semanal que ocorre todas as terças com a galera do Falando de Flamengo, levantei uma bola sobre a situação do Mais Querido no campeonato Brasileiro. Que o time está (ou é, já estou começando a ver por esse lado) horrível, não precisa nem entender muito de futebol para perceber. Mas o pior, racionalmente falando, é o mole que os jogadores deram ao perder pontos que, mesmo jogando pior que time de série B, estavam fáceis de serem conquistados.
São seis pontos perdidos que podemos lamentar imensamente: No jogo contra o Bahia em Macaé, apesar da superioridade baiana, vencíamos até os 48 minutos do 2º Tempo, quando o juiz marcou uma falta duvidosa e sofremos o gol (com mais uma falta na barreira). Vamos colocar essa na conta da arbitragem.
No jogo contra o Santos, nosso querido Paulinho chutou pelos ares um gol dos mais fáceis, nota 9,5 na escala Deivid de gols perdidos. O gol nos daria a vitória, pois o lance aconteceu no finzinho do jogo.
Já contra o Figueirense, o segundo tempo foi quase um ataque contra defesa. Teve bicicleta do Alecgol que o goleiro fez milagre e teve um novo chute do Paulinho (também livre, mas um pouco mais difícil que no jogo anterior) que foi novamente por cima.
Se (e eu sei que o “Se” não joga e nem ganha jogo) esses 6 pontos estivessem na nossa conta, estaríamos hoje em 12º lugar que, se não é a posição que os torcedores rubro-negros sonham e merecem, nem se compara com a vice-lanterna que seguraremos durante o período da Copa. Vice-lanterna que nos faz ter muita raiva das férias tiradas pelo elenco, da pouca movimentação do clube no mercado por reforços e pela partida da barca com jogadores que não tem mais condição de vestir o Manto. E que faz a festa de pseudo-jornalistas que se aproveitam da situação e do ibope que o Maior do Mundo dá e fazem matérias até sobre a viagem do técnico (já marcada antecipadamente) para a Disney.
Volto a afirmar que o time não é digno de representar toda a grandeza do Clube de Regatas do Flamengo. Mas volto a dizer, também, que já via coisas horrendas vestindo nosso Manto, e nem por isso deixei de apoiar incondicionalmente o Rubro-Negro, tal qual o meu amor é incondicional pelo clube. Dessa forma, aproveito a estreia da minha coluna no Falando de Flamengo para afirmar que nunca abandonarei meu clube, e para ratificar que ser sócio-torcedor é uma conquista que não abro mão.
Precisa ser melhorado, precisa ser ajustado, mas foi um programa que passamos anos esperando acontecer. Ele existe e quero fazer parte dessa mudança.
À torcida arco-íris, um último aviso: O sonho de vocês, nossa queda para as divisões que vocês costumam frequentar, nunca irá acontecer. Vamos juntos, time e torcida, buscar o caminho das vitórias. Dias melhores virão.
Fonte: Falando de Flamengo