Em um dos principais debates jurídicos que envolvem o Flamengo, a desembargadora Lúcia Maria Miguel da Silva Lima, da 12ª Câmara Cível do TJ-RJ, suspendeu todas as penhoras relativas ao caso Consórcio Plaza para que seja apurado o real valor da execução. O valor inicial, que era de R$ 6 milhões, atualmente chega a R$ 75 milhões.
O montante é uma dívida, que o clube não reconhece, contraída em 1996 com um empréstimo de R$ 6 milhões feito junto ao consórcio, que arrendaria a Gávea por 25 anos para a construção de um shopping. Em 15 anos, a quantia se multiplicou e hoje é quase 13 vezes maior que o valor devido inicialmente. A quantia, para efeito de comparação, é mais do que 11 vezes o necessário para o clube concluir todas as obras do projeto do seu centro de treinamento, o Ninho do Urubu, orçado em R$ 7 milhões.
O Flamengo, na época presidido por Kléber Leite, usou os R$ 6 milhões para a aquisição do atacante Edmundo, que teve os seus direitos atrelados ao processo como garantia. O Fla desde então alega que o dinheiro foi uma doação, não um empréstimo. Em 2011, a Justiça ordenou a penhora de bens para pagamento, mas o clube recorreu.
Fonte: Primeira Mão e Coluna do Flamengo
Fonte: Primeira Mão e Coluna do Flamengo
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