Em seus dois primeiros meses, o programa Sócio-Torcedor do Flamengo ultrapassou os 22 mil adeptos, alcançou a sétima posição entre os projetos do tipo mantidos por clubes brasileiros e assumiu a liderança entre os cariocas no segmento. De acordo com o Movimento Por Um Futebol Melhor, que reúne empresas parceiras do projeto, esses torcedores estão proporcionando receita de R$ 12,5 milhões ao rubro-negro.
Divulgados, os números ainda são tímidos diante da expectativa do clube feitas no dia de lançamento do programa, quando projetou mais de 200 mil sócios já no primeiro ano e receita de R$ 300 milhões. Ao anunciar a contratação do centroavante Marcelo Moreno, há duas semanas, o vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcelos, afirmou que o reforço chegara graças à participação dos sócios-torcedores.
De acordo com o Movimento Por Um Futebol Melhor, o número total de associados de clubes subiu de 157,8 mil para 465,2 mil desde a criação do projeto, há quatro meses, o que significa uma injeção de R$ 50 milhões anuais nos clubes participantes.
Com R$ 16,1 milhões, o Cruzeiro foi o time que mais faturou no período. O segundo foi o Flamengo, com R$ 12,5 milhões. Depois, vieram São Paulo (R$ 8,4 milhões), Palmeiras (R$ 7,7 milhões), Atlético-MG (R$ 4,8 milhões), Fluminense (R$ 2,9 milhões), Corinthians (R$ 2,5 milhões), Botafogo (R$ 1,9 milhão), Ponte Preta (R$ 1,7 milhão) e Santos (R$ 1,5 milhão). O Vasco está com seu projeto em reformulação.
Em número de adeptos, os clubes do Rio ainda estão longe dos principais programas do tipo no país. Na liderança, está o Inter com 82.924 integrantes; o Grêmio tem 71.909; o Corinthians, 51.878; e o Cruzeiro, 27.775. Entre os clubes de menor torcida, o destaque é o Joinville, que disputa a Série B e tem 7.913.
Fonte: O Globo